Na primeira reunião de boas-vindas,
um estranho convidado contou-nos a história de seis pessoas de mundos
diferentes. A história era mais ou menos assim:
era uma vez... um grupo de pessoas que vivia numa fazendinha, com o
estranho nome de universidade.
Ele começou e em menos de
minutos... Estava apertando nossa dor com seus dedos. Contando nossas vidas com
suas palavras.
Matando-nos devagar com sua oratória.
Ouvimos dizer que ele conta uma boa história e quem tem estilo próprio. E então,
fomos vê-lo para ouvir por um tempo e, ali estava ele, um jovem garoto. Um
estranho para os nossos olhos.
Fomo tomados pela raiva e envergonhados
pela multidão. Sentíamos que ele {des}encontrou as nossas cartas e leu cada
uma delas em voz alta. Rezamos para que terminasse logo, mas ele apenas
continuou. Ele contou como se nos conhecesse em toda a nossa profunda escuridão.
E então, ele olhou em nossa
direção como se nós não estivéssemos lá. Mas ele estava. Aquele estranho
contando claramente e com força a nossa história. Mesmo nos momentos que paramos.
Lá estava ele, contando para o mundo.
Mesmo que pedíssemos para viver a
nossa vida. Para ao menos tentarmos, mesmo que nos arrependêssemos. Mesmo falando
só por falar. Ele sempre dizia: juntos estamos na vida, do nosso jeito.
Esse é o bondy, nosso fiel
companheiro. Ele não contava uma história qualquer... em nosso primeiro
encontro, tomamos uma e mais uma. Assim foram inúmeras doses de sabedoria e
enfrentamento.
Nós nunca saberemos se naqueles
momentos de alegria e tristeza, a gente já tinha se encontrado antes. É bem provável.
Hoje nós brindamos a ridícula
necessidade para que nos tornemos justificáveis no mundo.
Um brinde ao {des}encontro. Ao nosso
{des}encontro.
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