Da desistência. Da falta de aula podem
surgir novos caminhos, novas amizades... reforçar carinhos, simpatias. Hoje
(sábado – 07/12/13), José, Cássia, Ana e eu, ficamos perdidos numa manhã na
fazendinha UFGD. Aproveitamos para trocar experiências, vivências que ficarão
marcadas para sempre em nossas vidas.
A aula? Não teve. A galera
antenada nas redes sociais viu em tempo a mensagem da professora: “travei
novamente minha coluna, a aula de hoje esta cancelada. Remarcarei esta aula
posteriormente. Por favor, quem ver este avise os demais. Curta este post, para eu
saber quem viu”, assim ficamos sabemos da triste situação. Logo, essa galera
não compareceu, mas o quarteto fantástico, que de fantástico não tem nada, se viu
diante de um dilema: voltar para casa ou estudar. Optamos em papear sobre
performance, intervenção e sobre filmes épicos e as bobeiras feitas apenas pra
vender.
Rolou de tudo, de hotel Ruanda a
X-men. De repente, Cássia e José tiveram a brilhante ideia de realizar uma
intervenção no ponto de ônibus. Mas como fazer, o que fazer? Enfim, decidimos
que teria que ser algo simples, que não chocasse tanto, já que não tínhamos a
professora por perto.
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Entretanto, faltava gente, já que
na hora da decisão o coletivo passou. Ficamos cerca de 20 minutos a esperar,
até que uma moça sentou entre nós e ficamos totalmente em silêncio. No outro
ponto vários rapazes da agronomia e engenharia começaram a se aglomerar... uma
ótima oportunidade.
A princípio travamos uma luta
pelo tereré e lógico, ofensas pessoais, mas o que mais chamou a atenção foi o
medo das pessoas. Muitas delas simplesmente nos ignoraram e nem sequer aceitou nosso
bom dia.
Enfim, lá pelas tantas, um grupo
de pessoas passou a jogar conosco. Ah, fomos chamados de malucos, doidos,
pessoas que não tinham o que fazer. Sempre levamos na esportiva e evitamos
qualquer tipo de ofensa a terceiro ou quando percebíamos que éramos ofendidos,
saíamos à francesa.
A Ana Lúcia só sabia rir, o José travava
lutas imaginárias, a Cássia era a apaziguadora dos conflitos e eu o leso que
fazia de tudo para atrapalhar o marasmo das pessoas. Antes do meio dia já tínhamos feito
um grupo de amigos que entrou no jogo, mesmo uma garota negra não aceitando que
falássemos sobre negros.
A lição que tiramos de tudo isso
é que o preconceito, o medo, a vergonha e a não aceitação do novo faz com que
as pessoas saiam pela tangente. Mas acreditamos que fizemos a nossa parte, já
que muita gente se sentiu incomodada e pensativa. Que venham mais intervenções nessa
vida de gente grande!
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lindos.... é isso ai!!!! as artes cênicas mostrando para que veio!!!! estou muito feliz!!! abraços
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