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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Palestra: CONTABILIDADE AMBIENTAL

Palestrante: MAISA DE SOUZA RIBEIRO: possui graduação em Ciências Contábeis pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1986), mestrado em Controladoria e Contabilidade pela Universidade de São Paulo (1992) e doutorado em Controladoria e Contabilidade pela Universidade de São Paulo (1998). É professora titular do Departamento de Contabilidade da FEA-RP/USP, tendo abordado na sua tese de livre docência o tratamento contábil aos créditos de carbono. Atualmente é RDIDP da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de Contabilidade, com ênfase em Contabilidade Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: balanço social, contabilidade ambiental, responsabilidade social.

Meu resumo... Oficial!!!!

No Brasil, a Sustentabilidade social só entrou em voga a partir de 1993. Naquela época pouco se falava sobre o assunto no mundo.

De acordo com a palestrante, “sustentabilidade não existe sozinha, há uma interação entre departamentos na empresa, com um roll mais amplo e não se restringe apenas a situação ambiental”. A responsabilidade social envolve não só a empresa e, o seu papel não cabe apenas a um ramo, mas, a todo processo. A empresa deve se preocupar econômica, social e ambientalmente para que ela possa realmente existir nos dias atuais, disse.

Quanto à governança corporativa, é citado como um o conjunto de processos, costumes, políticas, leis, regulamentos e instituições que regulam a maneira como uma empresa é dirigida, administrada ou controlada e tem como finalidade aumentar o valor da sociedade, facilitar seu acesso ao capital e contribuir para sua perenidade. Usou como fonte de dados o IBGE.

Quanto às regras afirma que, não são só impostos, mas uma gama de objetos que competem a governança corporativa na continuação da empresa com sustentabilidade.

Os impactos provocados por processos mal desenvolvidos na empresa causam danos irreversíveis e é necessário ter uma estratégia perante a sociedade. A emissão de gás carbônico é um bom exemplo, caso a empresa emita e não tenha um projeto de reversão. Há também o problema de logística interna, tais como o impacto no transportes e na logística externa, o uso adequado da equipe de marketing e a venda direta e indireta dos produtos e seu pós-vendas, como mostrar para a sociedade o antes, durante e o depois de qualquer processo.

No início da implantação do processo de Sustentabilidade social, mais precisamente referente ao meio ambiente, as empresas entendiam que isso implicava em mais gastos, mas hoje tem que se ter consciência da responsabilidade no meio em que vive, pois o consumidor está atento e prefere adquirir produtos que não agridam a natureza.

Maísa afirma que hoje é preciso ter lucro com responsabilidade. Não cabe mais os empresários pensar no momento, mas na existência da empresa a médio e longo prazo e vai mais longe, “isso se dá através de um conjunto de políticas e práticas da empresa com valores, pessoas, comunidade, meio ambiente e compromissos legais. Sem isso a empresa está fadada a falência”, disse ela.

Outro ponto destacado pela palestrante é sobre as ações conjugadas que visam contribuir para a melhoria de vida dos Stakeholders, pois é necessário ter lucro com ética.

Todas essas ações devem ser pensadas pela equipe de marketing da empresa, para apresentar aos diretores e a comunidade. Um exemplo muito usado é o do balanço social. Nele há bem explicito o compromisso com o bem-estar e as decisões que a empresa toma para todos os fins dados aos investimentos da corporação.

• O questionamento da palestrante foi sobre as seguintes perguntas:
• Qual o impacto financeiro de...?
• Destinação adequada de produtos pós-consumo.
• Redução de emissão de poluentes.
• Matéria-prima reciclada.
• Boi verde/Boi orgânico.
• Capacitação de funcionários e fornecedores com resultados a médio e longo prazo.
• Reúso da água.
• Eficiência energética.
• Certificações.
• Transporte adequado.
• Observação da legislação.
• Eco-eficiência.
• Redução de consumo de recursos tais como: água, energia elétrica, materiais, solo.
• Redução do impacto da natureza – emissão gasosa e descarga liquida. Cita como exemplo, a produção de açúcar e álcool.

Para todos esses questionamentos é preciso ver o seguinte: quanto tudo isso custa?

Cabe ao profissional de contabilidade montar um plano de contas com banco de dados econômico-financeiros, inserção de contas que representem os eventos econômico-financeiro que tenha natureza social e ambientalmente.

A contabilidade ambiental consiste em: identificar; mensurar, neste caso precisa identificar os quatro geradores; evidenciar os eventos e transações que refletem a relação da empresa com o meio ambiente. Ter os ativos, passivos e custos ambientais informados de forma clara através da DRE

Para Maisa, a responsabilidade social é um dever que todo profissional da área contábil tem que saber e que essa responsabilidade não se encontra no mercado, mas em constante mutação no decorrer dos anos.

II Simpósio de Contabilidade - UFGD - 20/09/2011

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