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sábado, 13 de dezembro de 2014

SIMPLES, HUMILDE: UMA DELICIOSA FARSA ALÉM DO HORIZONTE

DOURADOS/MS: Simples, humilde, doce Helena me prende do princípio ao fim. Mas, é tudo que venho tentando encontrar. Me vem a saudade me fazendo lembrar que agora novos caminhos começam a ser trilhados.
Foto: Raique Moura
Êxtase puro. Uma energia alto astral que emana de cada corpo vivo, pulsante que percorre a arena, entre cadeiras e enlatados. Uma comédia que brilha nos olhos. Um chapéu de palha de Itália nunca visto.

Dias antes do espetáculo começar tive a honra de ser convidado à participar da recepção de um casório, como um assessor de assuntos aleatórios, ou seja dar uma “ajudinha” na divulgação. Ali descobri que havia um grupo que acreditava no que estava sendo feito. Uma direção firme, porém, delicada como toda sessão da tarde merece.

Chega o grande dia, entre confetes e pirulitos, todos ansiosos para uma entrada ao vivo no maior telejornal do estado. Ninguém podia errar a mão, era hora de aparecer na globo. Enfim, no meio de tanta felicidade um acidente: dois colegas se ausentam; dois colegas saem; dois colegas entram e brilham tanto quanto. Ninguém percebe a troca de última hora. É assim mesmo, o show não pode parar.

Já a noite minutos antes de começar. Frio, calafrio. Aqui do lado de fora, passa um filme pela minha cabeça, Marat Sade estava ali novamente. Comecei uma oração em silêncio, pedindo aos anjos iluminação e que a estrela de cada um daqueles meninos e meninas pudesse brilhar.

As portas se abrem, um baile nos leva a belle époque, até sinto o cheiro de mirto no ar. Opa, colônia francesa da melhor qualidade. O baile passou e nem percebi. Olhos atentos a cada rostinho assustado. A cada gesto fora do lugar, mas dentro de um contexto.

Tanta gente no palco brilhando, que fica impossível focar em apenas um. Mas é preciso dizer que ninguém foi desmerecedor desse ou daquele personagem, cada um estava em seu devido lugar.

Entretanto, como não falar da musicista tresloucada que mesmo em silêncio, abriu todos os olhos de uma plateia embebecida em sua direção? Como não dizer de um  Fadinard a lá Jim Carrey? Uma modista à frente de seu tempo? Como não se apaixonar pela doce Helena? Aliás, porque toda mocinha tem que ser chata e chorona?

Todavia, essa mocinha conseguiu ir além, mesmo chorando ria de si mesma. Sempre que precisava podia contar com o ombro amigo do primo. Outro ponto alto do espetáculo. Quem nunca teve um primo distante, tão solícito? Bobin, é você?

Nos tempos atuais, um chapéu de palha de Itália faria menos barulho. Mas usado sem malícia num passeio com a bela da tarde, não haverá primo que resista e tão pouco militar que coloque desordem na ordem do dia.

Enfim, uma deliciosa farsa de Eugene Labiche e Marc Michel aos olhos de Gina Tocchetto e companhia bela. Só nos resta um desejo: vida longa aos responsáveis por acreditarem e direcionarem gente simples, humilde além do horizonte.


domingo, 7 de dezembro de 2014

{DES}ENCONTRO

Na primeira reunião de boas-vindas, um estranho convidado contou-nos a história de seis pessoas de mundos diferentes. A história era mais ou menos assim:  era uma vez... um grupo de pessoas que vivia numa fazendinha, com o estranho nome de universidade.

Ele começou e em menos de minutos... Estava apertando nossa dor com seus dedos. Contando nossas vidas com suas palavras.

Matando-nos devagar com sua oratória. Ouvimos dizer que ele conta uma boa história e quem tem estilo próprio. E então, fomos vê-lo para ouvir por um tempo e, ali estava ele, um jovem garoto. Um estranho para os nossos olhos.

Fomo tomados pela raiva e envergonhados pela multidão. Sentíamos que ele {des}encontrou as nossas cartas e leu cada uma delas em voz alta. Rezamos para que terminasse logo, mas ele apenas continuou. Ele contou como se nos conhecesse em toda a nossa profunda escuridão.

E então, ele olhou em nossa direção como se nós não estivéssemos lá. Mas ele estava. Aquele estranho contando claramente e com força a nossa história. Mesmo nos momentos que paramos. Lá estava ele, contando para o mundo.

Mesmo que pedíssemos para viver a nossa vida. Para ao menos tentarmos, mesmo que nos arrependêssemos. Mesmo falando só por falar. Ele sempre dizia: juntos estamos na vida, do nosso jeito.

Esse é o bondy, nosso fiel companheiro. Ele não contava uma história qualquer... em nosso primeiro encontro, tomamos uma e mais uma. Assim foram inúmeras doses de sabedoria e enfrentamento.
Nós nunca saberemos se naqueles momentos de alegria e tristeza, a gente já tinha se encontrado antes. É bem provável.

Hoje nós brindamos a ridícula necessidade para que nos tornemos justificáveis no mundo.

Um brinde ao {des}encontro. Ao nosso {des}encontro.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

QUEM É QUEM - ALTO ASTRAL

A TV Globo estreia em 3 de novembro a sua nova aposta para as sete da noite. Trata-se de Alto Astral, Com argumento de Andréa Maltarolli, roteiro de Daniel Ortiz, supervisão de Silvio de Abreu, direção geral de Guel Arraes e direção de núcleo de Jorge Fernando, o elenco, não oficial, conta em ordem alfabética com:

  1. Adriana Prado: Suzana
  2. Alejandro Claveaux: César
  3. Ana Carbatti: Aurélia
  4. Carlo Porto: Tavares
  5. Christiane Torloni: Maria Inês
  6. Cláudia Raia: Samantha
  7. Conrado Caputto: Pepito
  8. Débora Nascimento: Sueli
  9. Débora Olivieri: Meire
  10. Débora Rebecchi: Liz
  11. Edson Celulari: Marcelo
  12. Elizabeth Savalla: Tina
  13. Fábio Audi: Heitor
  14. Gabriel Godoy: Afeganistão
  15. Giovanna Lancellotti: Bélgica
  16. Guilherme Leicam: Gustavo
  17. JP Rufino: Azeitona
  18. Kayky Brito: Israel
  19. Leopoldo Pacheco: Manoel
  20. Luciana Rigueira: Rosa
  21. Maitê Proença: Kitty
  22. Marat Descartes: Fernando
  23. Marcelo Médici: Castilho
  24. Maria Carol: Nildes
  25. Marianna Armellini: Viviana
  26. Marilu Bueno: Marieta
  27. Mônica Iozzi: Scarlett
  28. Nando Rodrigues: Ricardo
  29. Nathália Costa: Isabella
  30. Nathália Dill: Laura
  31. Nina Frosi: Dionice
  32. Norival Rizzo: Escobar
  33. Otávio Augusto: Vicente
  34. Raquel Fabbri: Beatriz
  35. Rodrigo Serrano: Murilo
  36. Rosanne Mulholland: Débora
  37. Sabrina Petraglia: Itália
  38. Sérgio Guizé: Caíque
  39. Sérgio Malheiros: Emerson
  40. Silvia Pfeifer: Úrsula
  41. Simone Gutierrez: Patchoulli
  42. Sophia Abrahão: Gabriela
  43. Thiago Lacerda: Marcos
  44. Totia Meirelles: Adriana


ALTO ASTRAL, A NOVA NOVELA DAS SETE, ESTREIA EM NOVEMBRO

Imagem: Divulgação TV Globo/Todos os direitos reservados

VEM AÍ: ALTO ASTRAL

Trama tratará o sobrenatural de maneira cômica
Imagem: TV GLobo
Um romance que ultrapassa os limites da razão é o que vem por aí na próxima novela das sete, ‘Alto Astral’. Com direção de núcleo de Jorge Fernando, a comédia romântica de Daniel Ortiz, com supervisão de Silvio de Abreu, tem como tema central a história de amor vivida entre Caíque (Sérgio Guinzé) e Laura (Nathália Dill). Laura é uma mulher cujo rosto Caíque desenhava desde pequeno, sem nunca tê-la visto e sem saber o porquê. Por obra do destino, os dois se encontram ao acaso e são tomados por um sentimento arrebatador.

Tudo seria perfeito não fosse Laura estar prestes a se casar com Marcos (Thiago Lacerda), irmão adotivo de Caíque, por quem sempre nutriu um sentimento de rivalidade. Não por ironia, ambos são médicos e herdeiros de um grande hospital. Sendo Marcos, um renomado cirurgião, e Caíque clínico geral que, mesmo tendo pavor de sangue, é capaz de realizar, com sucesso, operações e procedimentos médicos muito delicados, em condições extremas, onde faltam todo tipo de recursos.

O que pouca gente ou ninguém sabe é que Caíque recebe, contra a sua vontade, a orientação de um guia espiritual, Castilho (Marcelo Médici). Desde a infância, Caíque vivencia experiências sobrenaturais, mas jamais entendeu muito bem esses eventos que lhe colocam em situações inusitadas – muitas vezes até cômicas. "A novela não se baseia em nenhuma doutrina religiosa. Ela fala de um homem que conversa com espíritos, que tem essa habilidade desde pequeno e, muitas vezes, não distingue esses espíritos das pessoas vivas. Em diversas situações, quem o vê de fora, pensa que ele está falando sozinho e isso traz uma série de conflitos para o Caíque mas, ao mesmo tempo, é muito engraçado", esclarece Silvio de Abreu.

Assim como Caíque, Samantha (Claudia Raia) também tem poderes paranormais. Mas, ao contrário dele, que resiste a esta condição, ela não poupa esforços para chamar atenção e conquistar prestígio através de sua paranormalidade um tanto quanto fraca. Como muitas vezes suas premonições dão errado, ela fará de tudo para conquistar Caíque já que, além de apaixonada pelo médico, ela tem certeza de que os dois foram escolhidos pelo universo e, juntos, farão fama e dinheiro. " A Samantha é uma sensitiva que faz um mau uso desses poderes e, por isso, acaba perdendo essa habilidade. Ela vai ser capaz das coisas mais inusitadas para recuperá-la", conta o autor da novela, Daniel Ortiz, adiantando um dos núcleos cômicos da novela.

‘Alto Astral’ tem previsão de estreia para início de novembro. No elenco estão Edson Celulari, Maitê Proença, Elizabeth Savala, Silvia Pfeifer, Débora Nascimento, Otávio Augusto, Kayky Brito, Guilherme Leicam, Simone Gutierrez, Totia Meirelles, Monica Iozzi, Sophia Abrahão, Giovanna Lancellotti, Christiane Torloni, entre outros talentos.

Texto: Assessoria TV Globo

sábado, 6 de setembro de 2014

QUEM É QUEM – DUPLA IDENTIDADE

Quem diria que essa cara de anjo esconderia um assassino?
Foto: TV Globo/Divulgação
Eduardo Borges – Edu (Bruno Gagliasso) – Aos olhos de todos Edu é um jovem, atraente, sedutor, alegre, carinhoso, sensível, confiável e elegante. Coleciona tantas qualidades para esconder a verdade: é um criminoso sádico, um predador frio e calculista. Um serial killer. Namorado de Ray (Débora Falabella).
Débora Falabella será a também misteriosa Ray
Foto: TV Globo/Divulgação
Ray (Débora Falabella) – Ray é solteira, tem uma filha pequena é competente e batalhadora. Mas torna-se muito vulnerável pela instabilidade emocional causada pelo transtorno de personalidade borderline. Edu (Bruno Gagliasso) a manipula através dessa vulnerabilidade. Ray é a mulher que vive sozinha uma grande história de amor. O conto de fadas que só existe pra ela.
Luana Piovani e Marcello Novaes caçarão o serial killer
Foto: TV Globo/Divulgação
Vera (Luana Piovani) – Psicóloga forense, se especializou no FBI em Ciência Comportamental e foi chamada para reforçar a equipe no caso dos assassinatos em série, trabalhando com o delegado Dias (Marcelo Novaes). E assim reencontra uma velha paixão, que, para complicar a vida de ambos, teima em se manter acesa.

Dias (Marcelo Novaes) – Casado, pai de dois filhos, é o delegado responsável pelos casos dos assassinatos em série. Introvertido, dedicado, sério, deseja chegar ao cargo de Secretário de Segurança. Enfrenta conflitos domésticos com a chegada de Vera (Luana Piovani) à equipe.

Oto Veiga (Aderbal Freire Filho) – Velha raposa do universo político, o senador dança conforme a música e faz de tudo para conseguir se reeleger. Casado com Sylvia (Marisa Orth) e pai de Junior (Bernardo Mendes), age sempre pensando em manter as aparências e angariar mais votos. Vai achar Edu um jovem inexperiente e fácil de manipular.

Sylvia (Marisa Orth) – Casada com Oto Veiga (Aderbal Freire Filho), e mãe de Junior (Bernardo Mendes), está exausta por desempenhar o papel de esposa de político.

Dupla Identidade é uma série de Glória Perez e tem direção de núcleo e geral de Mauro Mendonça Filho.

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

DUPLA IDENTIDADE: UM SERIAL KILLER DE TIRAR O FÔLEGO

Logomarca oficial/TV Globo
Aos olhos de todos, ele é bonito, inteligente, articulado e sensível. Mas não sente compaixão ou empatia por nada nem ninguém. Para seus vizinhos, amigos e família, a bondade é seu retrato. Mas ele não tem consciência, culpa ou remorso dos seus atos mais cruéis. Sim, tudo isso cabe em uma pessoa só. Tudo isso faz parte de Eduardo Borges (Bruno Gagliasso), o Edu. Um criminoso sádico, um predador frio e calculista: um serial killer. E é em torno da mente deste psicopata grave, que mata por puro prazer, que a trama principal de ‘Dupla Identidade’ se desenvolve.

O suspense em torno de Edu (Bruno Gagliasso), seus pensamentos e seus crimes irão permear toda a história. Quem será sua próxima vítima? Quando ele irá atacar novamente? Como ele consegue enganar todas as pessoas à sua volta? Será que os investigadores conseguirão prendê-lo? Estas são algumas das questões que farão parte do seriado, uma criação da autora Gloria Perez, com direção de núcleo e geral de Mauro Mendonça Filho, e codireção de René Sampaio. A estreia está prevista para o dia 19 de setembro, nas noites de sexta-feira, após o ‘Globo Repórter’. Além de Bruno Gagliasso, estão no elenco Débora Falabella, Luana Piovani, Marcelo Novaes, Aderbal Freire Filho e Marisa Orth, entre outros.

“Chamamos ‘Dupla Identidade’ de suspense psicológico porque apresentamos a história através da mente do serial killer, e do desafio que é decifrar sua mente através da maneira como comete seus crimes. Mostramos a arte da manipulação que ele utiliza para conquistar seus objetivos e a maneira como constrói a máscara social que permite com que transite pelos mais diferentes grupos, vivendo uma vida dupla sem despertar em ninguém a mais leve desconfiança. Tudo isso de uma maneira irresistivelmente sedutora. Esse é o nosso Edu” apresenta a autora Gloria Perez. “Um camaleão. Muda de personalidade de acordo com quem ele quer agradar, com uma facilidade impressionante. Isso faz com que ele transite por mundos totalmente diferentes, com igual desenvoltura em todos eles”, complementa o diretor-geral Mauro Mendonça Filho.

Vida dupla

Imagine – se puder – como é viver uma vida paralela, em tudo contraditória. Edu (Bruno Gagliasso) é assim. Um perfeito camaleão, que se esconde por trás de uma vida absolutamente comum, de rapaz adorável, namorado perfeito, amigo ideal. Mas, na verdade, ele é um serial killer, autor de uma série de assassinatos que assombra o Rio de Janeiro, preocupa um governo empenhado numa reeleição e desafia os esforços da polícia.

Para todos que o conhecem, Edu (Bruno Gagliasso) é um jovem esforçado e ambicioso. Formou-se em Direito e cursa a faculdade de Psicologia – o que, para um serial killer pode ser muito útil. Audacioso, trabalha no escritório de advocacia de Assis (Gláucio Gomes). Como todo serial killer, o poder é o foco de Edu (Bruno Gagliasso). É o poder que ele busca quando manipula, quando mata, quando se aproxima do senador Oto Veiga (Aderbal Freire Filho) como um jovem admirador que quer ser como ele, para experimentar, também, o poder político.

No esforço para compor a máscara social, reserva uma noite de sua semana para trabalhar como voluntário no GAV (Grupo de Apoio à Vida), um serviço social que atende telefonemas de pessoas que estão precisando de ajuda e apoio. Tudo para não despertar suspeitas em torno de sua vida dupla. Com tantos disfarces, aqueles que convivem com a máscara, não enxergam, ou não percebem, sua face real: a de assassino.

Cega de amor

Ela é Ray (Débora Falabella). Sensível, batalhadora, trabalhando com moda, ela cria sozinha sua filha e acaba encontrando em Edu a personificação do homem ideal. Emocionalmente instável, Ray (Débora Falabella) é uma border (portadora de transtorno borderline), uma mulher que ama demais e se empenha para não enxergar nada que possa destruir seu sonho romântico. Não percebe a ‘Dupla Identidade’ de seu namorado.

“Ela só se realiza na ligação afetiva com outra pessoa. Precisa se entregar completamente ao outro para encontrar uma identidade. Já ele precisa controlar completamente o outro. Para um psicopata, viciado em manipulação, controle e poder, uma mulher com personalidade fluida se torna perfeita. Uma relação difícil para uma border, mas extremamente conveniente para o psicopata”, afirma Gloria Perez.

Os caçadores de mentes

Na busca pela resolução dos assassinatos cria-se uma força tarefa para cuidar exclusivamente desses crimes, preparada com as técnicas mais avançadas da perícia criminal. O núcleo investigativo é comandado pelo delegado Dias (Marcelo Novaes) e pela psicóloga forense Vera (Luana Piovani), que, tendo feito estágio no setor do FBI, estuda o comportamento criminoso e foi chamada para integrar a equipe. A chegada da nova colega desperta inquietação em Dias (Marcelo Novaes), e, em alguns momentos, ele se sente incomodado com sua presença, já que enxerga na solução dos casos um passaporte para o reconhecimento na carreira.

Ambos têm personalidades muito diferentes, mas, de alguma maneira, se completam. Já trabalharam juntos no passado e viveram um romance tempestuoso. Mas acabaram seguindo caminhos diferentes. Vera (Luana Piovani) é solteira, inquieta, impetuosa, explosiva, vaidosa e sedutora. Terminou o relacionamento com Dias (Marcelo Novaes) para arriscar uma carreira no Exterior. Já Dias (Marcelo Novaes) optou pela segurança do que já tinha conquistado. Introvertido, dedicado e sério, se casou, teve filhos e, ao mesmo tempo em que não compreende nem aprova as opções de vida de Vera (Luana Piovani), sente fascínio por sua independência e arrojo. Neste reencontro, há sempre uma delicada tensão entre eles, que nasce da descoberta de que a velha paixão ainda está viva, e pulsa forte.

Durante as investigações, Edu (Bruno Gagliasso) e Vera (Luana Piovani) se testam constantemente, numa disputa por superioridade intelectual. Como qualquer pintor, escritor ou compositor, um serial killer sempre deixa uma “assinatura” em seus crimes. E, mesmo lançando mão das técnicas mais avançadas da perícia criminal, Vera (Luana Piovani) sabe que existe uma única possibilidade para desvendar a identidade do assassino: sua capacidade de ler sua mente. Como os mais “competentes” seriais, Edu (Bruno Gagliasso) é mestre em apagar vestígios, mas, vaidoso, faz questão de provocar a polícia, lançando pistas, propondo um verdadeiro jogo de gato e rato, no qual por vezes não se sabe quem caça e quem é caçado.

“Nosso projeto é trazer para a TV aberta um gênero até então restrito à TV fechada: o policial de suspense e suas personagens tradicionais - o serial killer e o caçador de mentes”, explica Gloria Perez.

Fogueira das vaidades

Visto por todos como um jovem brilhante, Edu (Bruno Gagliasso) enxerga em seu emprego no escritório de advocacia de Assis (Gláucio Gomes) a oportunidade de subir na vida. Ambicioso, ele usará todas as suas artimanhas para entrar na roda de influências do senador Oto Veiga (Aderbal Freire Filho), do qual Assis (Gláucio Gomes) é assessor.

Velha raposa do universo político, Oto (Aderbal Freire Filho) dança conforme a música e não poupa esforços para articular a próxima candidatura e angariar mais eleitores. Investe pesado na criação de uma imagem de homem conservador, que exalte seu caráter, e se esforça para manter as aparências de uma família perfeita, construída ao lado da esposa, Sylvia (Marisa Orth), e de seu filho, Junior (Bernardo Mendes). Mas, nos bastidores, a realidade é bem diferente. Sylvia (Marisa Orth) está exausta por desempenhar o papel que lhe cabe na encenação e seu filho não tem orgulho algum do pai.

Como a maioria dos psicopatas, Edu (Bruno Gagliasso) é sedutor, e usa todo seu poder para conquistar não só o senador Oto (Aderbal Freire Filho), mas também Sylvia (Marisa Orth), que enxergam nele um novo talento. Um jogo de vaidades em que todos, sem exceção, defendem apenas seus interesses. Até porque, quando a questão é ter o controle e exercer o poder, não há terreno mais atraente para um serial killer.

Tecnologia 4K – Inovação em todas as fases de produção

‘Dupla Identidade’ será o primeiro seriado inteiramente gravado e pós-produzido em tecnologia 4K. Pela primeira vez, em todas as etapas que envolvem a criação de um programa na TV brasileira, desde a captação até a edição de efeitos visuais, está sendo usada a tecnologia ultra-high definition, que oferece quatro vezes mais pixels que o HD, que proporciona maior definição e qualidade de imagem e transforma imagens em experiências muito próximas do real para o telespectador.

Pioneira na adoção de novas tecnologias para a TV no país, a Globo já utiliza câmeras 4K para captação de imagens para a criação de efeitos visuais nas suas produções e recém concluiu uma instalação com o estado da arte em tecnologia 4K para finalização de programas na tecnologia UHDTV 4K. A iniciativa de usar a tecnologia no seriado partiu do próprio diretor-geral Mauro Mendonça Filho. “Como a câmera capta mais informações, ela revela todos os detalhes da gravação. Das cores ao acabamento do estúdio, passando pelos detalhes do cenário, do figurino. Revela até os reflexos nos óculos e a textura da pele dos atores. E ainda tenho mais liberdade de mudar alguns detalhes na pós-produção”, ressalta Mauro.

Pesquisas e curiosidades

Sempre muito cuidadosa nas pesquisas para seus trabalhos, a autora Gloria Perez publicou um blog especialmente para o seriado. O site – http://gloriaperez.com.br/duplaidentidade – é alimentado sempre com informações sobre o tema, curiosidades e até mesmo bizarrices que a autora descobriu durante o processo. Uma delas foi a história da romena Vera Renczi, que viveu nos anos 20 e fez 35 vítimas, todos maridos e namorados. Se fosse traída, ou notasse qualquer sinal de distanciamento, ela abria seu potinho de arsênico e os eliminava, sem dó. Depois, os enterrava no porão, onde muitas vezes sentou numa cadeira de balanço, reinando sobre os ex-amores.

Outro exemplo é a história de Rodney Alcala, que assustou a Califórnia nos anos 70. No meio da sua onda de crimes, ele se inscreveu no Dating Game, uma espécie de programa de namoro na TV americana, e acabou ganhando. Por sorte, a moça que o escolheu acabou não saindo com ele.

Histórias internacionais, personagens nacionais e curiosidades também estão no blog. O termo serial killer, por exemplo, foi criado pelo criminólogo Robert Ressler, diretor da Unidade de Ciência do comportamento do FBI na década 70. Psicopatas como Ed Gein, Peter Kurten e Jhon Gacy já foram inspiração para filmes conhecidos como “Dragão Vermelho”, “O Silêncio dos Inocentes” e “Hannibal”.

Todas essas informações alimentaram a autora de referências para a criação dos personagens. "Durante a pesquisa, percebi que todas as séries e filmes que conhecemos de alguma maneira remetem a casos reais, mas nosso Edu (Bruno Gagliasso) não é o retrato de nenhum assassino da vida real. Ele apenas tem algumas das características e fatos acontecidos com serial killers reais, mas é um personagem da ficção”, reforça Gloria.

Webdocumentário exclusivo no Gshow


Pela primeira vez uma produção da Globo vai ter um webdocumentário exclusivo sobre o universo explorado na TV. Com apoio da direção da série, o doc vai abordar o caso dos serial killers de forma documental para destrinchar o tema retratado na tela, além de mostrar os bastidores da produção de ‘Dupla Identidade’. Mesclando cenas reais e da trama, os episódios falam sobre casos reais, como o de John Gacy, Dennis Reder, Ted Bundy e Richard Ramirez. Além disso, a rotina dos profissionais que atuam nas linhas de investigação e a evolução da Medicina e da Psicologia no tratamento dos distúrbios de personalidade também serão mostradas. O ator Bruno Gagliasso, a autora Gloria Perez, a psicóloga Ana Beatriz Barbosa, a escritora Ilana Casoy, a perita Rosangela Monteiro, o delegado Rodrigo Oliveira, o pesquisador de neurociências Ricardo de Oliveira e a psiquiatra forense Hilda Morana estão entre os entrevistados. Mais informações: http://gshow.globo.com/programas/dupla-identidade/index.html.
Texto: TV Globo

sexta-feira, 25 de julho de 2014

QUEM É QUEM EM BOOGIE OOGIE

Elenco e perfil dos personagens de Boogie Oogie uma magia da era disco que estreia na globo dia 04 de agosto as seis da tarde.

FAMÍLIA VEIGA AZEVEDO DA SILVEIRA


Madalena (Betty Faria) – Matriarca e dona da mansão na Gávea, ela comanda o alto astral do ambiente. Com uma energia de fazer inveja, a vovó Madalena tem um verdadeiro coração de mãe.

Carlota (Giulia Gam) – Falsa e manipuladora. É uma mulher fria. Casada com Fernando (Marco Ricca), é mãe de Beto (Rodrigo Simas), fruto de uma relação anterior, e de Vitória (Bianca Bin), que acredita ser sua filha biológica. Possui um segredo guardado a sete chaves.

Fernando (Marco Ricca) – Dono da agência Vip Turismo, o pai de criação de Vitória (Bianca Bin) é mal humorado e dono de um pavio curto. Casado com Carlota (Giulia Gam), ele vive assombrado pela ex-amante Susana (Alessandra Negrini). Infiel, envolve-se ainda com uma terceira mulher, Gilda (Leticia Spiller), mãe de seu filho Rodrigo (Brenno Leone).

Beto (Rodrigo Simas) – Filho do primeiro relacionamento de Carlota (Giulia Gam). Ele é um típico malandro.

Vitória (Bianca Bin) – A suposta filha queridinha de Fernando (Marco Ricca) é esperta, bonita e envolvente, porém mimada e inconstante. É namorada de Rafael (Marco Pigossi).

Ricardo (Bruno Garcia) – Filho mais novo de Madalena (Betty Faria) e irmão de Fernando (Marco Ricca). Julga-se um gênio incompreendido. É pai de Daniele (Alice Wegmann) e Filipe (Caio Manhente).

Luisa (Alexandra Richter) – Casada com Ricardo (Bruno Garcia), ela esconde a identidade dos pais, os porteiros Gilson (Cacá Amatal) e Zuleica (Ana Rosa). É mãe de Daniele (Alice Wegmann) e Filipe (Caio Manhente).

Daniele (Alice Wegmann) – A filha mais velha de Ricardo (Bruno Garcia) e Luisa (Alexandra Ritcher). É é uma jovem esperta.

Filipe (Caio Manhente) – O irmão mais novo de Daniele (Alice Wegmann) é um adolescente sem amigos e mau aluno.


FAMÍLIA MIRANDA ROMÃO


Elísio (Daniel Dantas) – tenente-coronel do Exército e suposto pai de Sandra (Isis Valverde). Seus filhos biológicos com Beatriz (Heloísa Périssé) são Otávio (José Victor Pires) e Cláudia (Giovanna Rispoli).

Beatriz (Heloísa Périssé) – Dona de casa dedicada, ela é casada com Elísio (Daniel Dantas). É a mãe coruja de Sandra (Isis Valverde), Otávio (José Victor Pires) e Cláudia (Giovanna Rispoli) - ou pelo menos acredita ser.

Sandra (Isis Valverde) – Filha de Beatriz (Heloísa Périssé) e Elísio (Daniel Dantas), ela é batalhadora e aprendeu a viver com dificuldades. É enfermeira e gosta de cuidar das pessoas.

Cláudia (Giovanna Rispoli) – A irmã mais nova de Sandra (Isis Valverde) é uma adolescente com fama de peste. Ambiciosa, a jovem não mede esforços para conseguir o que quer.

Otávio (José Vithor Pires) – Retraído, medroso e triste, o filho do meio de Beatriz (Heloísa Périssé) sofre com a atitude rigorosa do pai e com as artimanhas da irmã Cláudia (Giovanna Rispoli).

FAMÍLIA CASTRO E SILVA


Mário (Guilherme Fontes) – O corretor de imóveis é tio de Rafael (Marco Pigossi) e Serginho (João Vithor Oliveira). É casado com Cristina (Fabíula Nascimento).

Cristina (Fabíula Nascimento) – Cheia de delírios de grandeza, ela é esposa de Mário (Guilherme Fontes). Uma mulher mesquinha e interesseira.

Rafael (Marco Pigossi) – Criado pelos tios Mário (Guilherme Fontes) e Cristina (Fabíula), o jovem piloto é noivo de Vitória (Bianca).

Serginho (João Vithor Oliveira) – Irmão de Rafael (Marco Pigossi), a quem admira e quase idolatra. Muitas vezes, coloca sua felicidade em segundo plano por causa desse sentimento.

FAMÍLIA OLIVEIRA


Alex (Fernando Belo) – Noivo de Sandra (Isis Valverde), Alex é um rapaz trabalhador e carinhoso. É filho de Augusta (Sandra Corveloni) e irmão de Pedro (José Loreto).

Pedro (José Loreto) – Filho de Augusta (Sandra Corveloni) e irmão de Alex (Fernando Belo), Pedro é um jovem militar, revoltado e de comportamento agressivo. É apaixonado por Sandra (Isis Valverde), com quem viveu um romance até perdê-la para seu irmão Alex (Fernando Belo).

Augusta (Sandra Corveloni) – Mãe de Pedro (José Loreto) e Alex (Fernando Belo). Viúva, criou os filhos sozinha. Sente-se atraída pelo vizinho Vicente (Francisco Cuoco).

VIZINHANÇA DE COPACABANA


Inês (Deborah Secco) – Aeromoça divertida, Inês é apaixonada pela profissão. Filha de Vicente (Francisco Cuoco), ela é também a melhor amiga de Susana (Alessandra Negrini).

Vicente (Francisco Cuoco) – Turrão, o pai de Inês (Deborah Secco) tem problemas de saúde porque se recusa a tomar remédios. Viverá uma relação com a avó biológica de Sandra (Isis Valverde), Madalena (Betty Faria).

Susana (Alessandra Negrini) – É a vingativa ex-amante de Fernando (Marco Ricca).

Tadeu (Fabricio Boliveira) – É formado em Relações Internacionais, mas trabalha na casa de Carlota (Giulia Gam) como guarda-costas de Madalena (Betty Faria). É filho da empregada doméstica Sebastiana (Zezé Motta) e teve seus estudos financiados por Leonor Mascarenhas (Rita Elmor), a patroa da mãe.

Leonor Mascarenhas D’Andrea (Rita Elmor) – Sofisticada e glamourosa, ela é a única herdeira de uma família de posses. Leonor é a promoter mais badalada do Rio de Janeiro. Julga-se segura e independente.

Sebastiana (Zezé Motta) – Empregada de Leonor (Rita Elmor) e mãe de Tadeu (Fabricio Boliveira).

Gilda (Leticia Spiller) – Funcionária da agência de viagens de Fernando (Marco Ricca), com quem tem um longo caso amoroso. Mãe de Rodrigo (Brenno Leone).

Rodrigo (Brenno Leone) – O surfista é filho de Gilda (Leticia Spiller) e Fernando (Marco Ricca). Se envolve com Daniele (Alice Wegmann), sobrinha de Fernando (Marco Ricca) e, consequentemente, sua prima.

Paulo Fonseca (Caco Ciocler) – Jornalista e vizinho da família Miranda Romão, se envolveu com Beatriz (Heloísa Périssé) no passado.

Diana (Maria João) – Portuguesa, ela conheceu Paulo (Caco Ciocler) em Londres e se apaixonou por ele.

Ângelo (Marco Delgado) – Português apaixonado por Diana (Maria João).

Artur (Gustavo Trestini) – Empregado da Vip Turismo, onde também trabalha sua esposa Célia (Thais de Campos). É trabalhador e um marido e pai dedicado.

Célia (Thais de Campos) – Esposa de Artur (Gustavo Trestini), com quem trabalha na Vip Turismo.

Alessandra (Julia Dalavia) – A filha adolescente de Artur (Gustavo Trestini) e Célia (Thais de Campos). É apaixonada por Rodrigo (Brenno Leone).

Gilson (Caca Amaral) – Porteiro de um prédio em Copacabana, ele é um homem humilde e querido pelos moradores. É o marido de Zuleica (Ana Rosa) e pai de Luisa (Alexandra Ritcher).

Zuleica (Ana Rosa) – Esposa de Gilson (Caca Amaral) e mãe de Luisa (Alexandra Ritcher), a zeladora trabalha junto com o marido em um prédio em Copacabana.

EMPREGADOS MANSÃO – FAMÍLIA VEIGA AZEVEDO DA SILVEIRA


Adriano (Eduardo Gaspar) – Motorista da família Veiga Azevedo da Silveira.

Leda (Marizabel Pacheco) – É uma das empregadas da família Veiga Azevedo da Silveira. Trabalhadora, tem uma paixão secreta pelo motorista Adriano (Eduardo Gaspar).

Ivete (Aline Xavier) – A segunda empregada da família Veiga Azevedo da Silveira, ela é fofoqueira e sabe muito sobre a vida dos patrões.

BOATE BOOGIE OOGIE


Amaury (Junno Andrade) – O convencido dono da discoteca Boogie Oogie é um amante da vida noturna e aposta todas as suas fichas no sucesso promissor da boate carioca.

Magali (Lyv Ziesi) – Garçonete, dançarina e cantora na boate 

Cleiton (Luiz Navarro) – Garçom, dançarino e cantor na boate

quarta-feira, 23 de julho de 2014

BOOGIE OOGIE - A DANÇANTE NOVELA DAS SEIS

Logomarca original/TV Globo
Estamos em 1978. Ano de Copa do Mundo. Donna Summer e Bee Gees incendeiam as noites cariocas. John Travolta é o ídolo do momento e Farrah Fawcett, a pantera, lança o corte de cabelo mais copiado do mundo. As pistas de dança são embaladas pelo ritmo da disco music. Seria um cenário perfeito para uma linda história de amor, não fosse um acidente aéreo. A caminho da Igreja, no dia de seu casamento com Sandra (Isis Valverde), Alex (Fernando Belo) presencia a queda do avião pilotado por Rafael (Marco Pigossi), que acabou de ficar noivo de Vitória (Bianca Bin). Na tragédia, quem morre é Alex, o herói que perde a vida ao salvar um desconhecido. Este é o ponto de partida de ‘Boogie Oogie’, a próxima novela das seis, que estreia no dia 4 de agosto, com autoria de Rui Vilhena, direção geral de Ricardo Waddington e Gustavo Fernandez e direção de núcleo de Ricardo Waddington.

A trama conta uma história de encontros e desencontros durante uma época de efervescência e alegria, de tendências marcantes na moda, na música e no estilo de vida. O estado de espírito divertido e contagiante caminhava ao lado do anseio pela liberdade. Em meio a esse cenário único, Sandra (Isis Valverde) e Vitória (Bianca Bin), duas jovens de personalidades completamente opostas – que até o acidente com o monomotor não se conhecem – descobrem que suas histórias de vida, na verdade, fazem parte de uma vingança. E que o sangue que corre em suas veias não é o mesmo que o dos supostos pais.

COMO TUDO COMEÇOU


Enquanto Sandra (Isis Valverde) está prestes a subir ao altar, Vitória (Bianca Bin) recebe o tão esperado pedido de casamento de Rafael (Marco Pigossi). De um lado, Sandra nos preparativos de uma cerimônia simples, porém cheia de amor. De outro, papéis picados caem do céu: Vitória, você quer se casar comigo?

É o momento mais feliz da vida de duas jovens que nasceram na mesma data e têm suas vidas regidas pela mesma lua. Mas uma tragédia muda tudo e o destino provoca, como em um piscar de olhos, o encontro entre Sandra, Vitória e Rafael.

Durante o romântico sobrevoo pela mansão de Vitória, o monomotor de Rafael apresenta problemas e cai. Em um ato de bravura, Alex (Fernando Belo), que está a caminho de seu casamento com Sandra, socorre o piloto. Ao retirá-lo das ferragens, no entanto, é ele quem fica preso e morre na explosão da aeronave.

Desesperado ao saber que o homem que salvou sua vida estava a caminho do casamento, Rafael segue para a Igreja e descobre que a noiva é a mesma mulher que fez seu coração disparar na véspera da tragédia. Sandra e Rafael tinham se encontrado por acaso um dia antes do acidente. Vestida de noiva, Sandra fica chocada ao receber a notícia da morte do noivo que acabou de falecer.

O remorso e a compaixão tomam conta do jovem piloto. Atormentado pela nobre atitude de Alex, Rafael sente-se responsável pelo sofrimento de Sandra e, na tentativa de amenizar a dor da jovem, tenta ajudá-la a superar a perda. Vitória, por sua vez, não compreende a angústia do seu noivo e não suporta a piedade que ele tem por Sandra.

Mimada, prepotente e agressiva, Vitória não larga o amado por nada. Quer marcar logo a data do casamento, mas Rafael hesita. Ele está em dúvida do seu amor por Vitória. Uma das grandes incentivadoras dessa relação é Cristina (Fabíula Nascimento), que sempre empurrou Rafael para os braços de Vitória.

Casada com Mário (Guilherme Fontes), tio de Rafael, Cristina vê no namoro do sobrinho com Vitória a chance de mudar de status social. O casal, que optou por não ter filhos para curtir a vida, cuida de Rafael (Marco Pigossi) e de seu irmão, Serginho (João Vithor Oliveira), desde que os dois ficaram órfãos.

Vitoria é a “princesinha da casa”, extremamente mimada pelo pai, Fernando (Marco Ricca). Mal humorado e de pavio curto, ele é o dono da agência de viagem Vip Turismo, que é coordenada com a ajuda do enteado Beto (Rodrigo Simas). A relação de pai e filha é tão forte que causa ciúmes em Carlota (Giulia Gam), mãe de Vitória. Com ela, a filha tem embates frequentes, cheios de bate-boca, geralmente contornados por Madalena (Betty Faria), “a apaziguadora”.

Matriarca e dona da mansão na Gávea, bairro nobre do Rio de Janeiro, Madalena, mãe de Fernando (Marco Ricca), comanda o alto astral do ambiente. Dona de uma energia de fazer inveja, a vovó Madalena (Betty Faria) tem um verdadeiro coração de mãe. Agradecida pelo ato de coragem de Alex, ela ajuda a família do jovem a se recuperar da perda.

Era Alex (Fernando Belo) quem ajudava a mãe com as contas da casa. Com a sua morte, dona Augusta (Sandra Corveoni) começa a ter dificuldade para controlar as despesas. Seu outro filho, Pedro (José Loreto), só quer saber de reconquistar Sandra (Isis Valverde). No passado, os dois tiveram um romance, mas depois Sandra o deixou por Alex. Agora, com a morte do irmão, Pedro acredita que o caminho até o coração da moça está livre. Ou melhor, quase.

No caminho de Pedro há um obstáculo: seu chefe. Pedro conheceu Sandra e se apaixonou por ela logo após entrar para o exército e, no quartel, ocupar o cargo de ordenança do tenente-coronel Elísio (Daniel Dantas) – o pai da moça. Militar respeitado dentro e fora de casa, Elísio é um guardião dos bons costumes. Sua maior responsabilidade é educar os filhos como cidadãos exemplares. Sua esposa, Beatriz (Heloísa Périssé), compartilha do mesmo desejo. Além de Sandra, a filha mais velha, o casal tem outros dois herdeiros, Otávio (Jose Victor Pires) e Cláudia (Giovanna Rispoli). Pela felicidade dos três, Beatriz é capaz de tudo.

DUAS FAMÍLIAS, UM DESTINO


Os familiares das jovens Vitória e Sandra vivem em mundos opostos. Rica e frequentadora da alta sociedade carioca, a família de Vitória (Bianca Bin) tem uma vida social agitada. Em contrapartida, a de Sandra (Isis Valverde) vive no anonimato. Mais humilde, a rotina deles se resume à agitação da vizinhança de Copacabana, onde vivem.
O acidente de Rafael provocou faíscas e intensos conflitos entre as famílias. Enquanto Sandra vive o luto, Vitória quer contar aos quatro ventos que está noiva. A discórdia entre as duas é suficiente para as duas famílias declararem guerra. Mas o pior ainda está para acontecer.

Quando bebês, Sandra e Vitória foram trocadas na maternidade. Sem que ninguém soubesse, o crime, motivado por ciúmes, foi planejado por Susana (Alessandra Negrini), ex-amante de Fernando (Marco Ricca). Ele a dispensou quando descobriu que sua legítima esposa, Carlota (Giulia Gam), estava grávida. A desculpa caiu como uma luva para encerrar de vez com o romance extraoficial. Financiada por Fernando, Susana muda-se para Nova Iorque, mas não antes de trocar as crianças na maternidade.
O segredo de Susana, guardado há 20 anos, virá à tona quando ela retorna ao Brasil e descobre que Fernando, na verdade, tinha outra amante, Gilda (Letícia Spiller). Susana decide contar toda a verdade, para que a vingança se complete e ela acabe de vez com Fernando.


A REVELAÇÃO


A notícia da troca dos bebês cai como uma bomba e deixa todos em estado de choque. Beatriz descobre que Vitória, sua verdadeira filha, é quem sempre esteve em apuros quando ela sentia o coração apertado. Diante dos fatos, só resta realizar o teste de paternidade. Mas essa história não interfere apenas na família das duas jovens...

Rafael (Marco Pigossi) e o irmão perderam os pais no incêndio do edifício Joelma, em 1974. Desde então, eles vivem com o irmão do pai, Mário (Guilherme Fontes), e sua mulher, Cristina (Fabíula Nascimento). O tio recebeu os dois de braços abertos; já a esposa não gostou muito da ideia. Ela até tinha carinho pelos meninos, mas sabia das dificuldades financeiras que enfrentaria com a educação dos dois.

Apesar do marido afirmar que o esforço em educá-los seria um investimento para o futuro, que eles retribuiriam o amor e a dedicação do casal, Cristina não encarou bem a situação até enxergar no relacionamento de Rafael e Vitória a chance de mudar de vida. O sobrinho, no entanto, nunca esteve seguro quanto aos seus sentimentos por Vitória. Pressionado por Cristina, Rafael pede Vitória em casamento. Mas o seu reencontro com Sandra, no meio da tragédia que marcou suas vidas, mexem com os sentimentos do rapaz, que se vê apaixonado pela jovem.

Entre um conflito e outro, vem à tona a revelação da troca dos bebês, provocando uma reviravolta no triangulo amoroso. A partir daí, Sandra e Vitória terão que enfrentar o desafio de conhecer a vida que lhes foi tirada desde o nascimento. Nada será como antes.

Texto: release TV Globo/Todos os direitos reservados

segunda-feira, 16 de junho de 2014

MEUS OLHOS PARA OS OLHOS QUE TIVEMOS

Por Gicelma Chacarosqui

OS OLHOS QUE TIVEMOS, peça teatral de Gina Tocchetto, com texto de Beto Mônaco, protagonizada por Beto Mônaco, Roberta Ninin e Thaís Costa que estreou no Teatro Municipal no 10 de junho é ao meu ver um clássico da dramaturgia contemporânea. O espetáculo segundo a Sinopse que cuidadosamente arranjada no flayer que vem dobrado e entregue aos que estiveram no teatro, em um envelope, narra a história de Isadora. Isadora em um território de passagem, em uma zona de transição, com um tempo, lugar fértil para uma esperança individual e as utopias sociais. A personagem como espelhos de diversas Isadoras: mães, avós, filhas, pais, irmãos e irmãs. Em que a soma de todos os passados poderia trazer por vezes o gosto da humilhação, ou a ilusão do poder. Essas Isadoras são permeadas por conflitos pois são pessoas humanas que entenderam que “um peixe pode aprender a viver fora d’água se estiver disposto a morrer tentando”.
Foto: Divulgação

Minha leitura é contaminada pelas minhas vivências pessoais de vida e de "leituras”: teóricas, literárias e dramatúrgicas! Não posso deixar de ir além e de me ver ali, como te garanto que todo mundo se viu "Isadora”, ou “Isadoras”, e projetar também todos os territórios de minhas vivências de leitura e de leitora. Os espelhos que li, são atravessados por Lewis Carol e sua Isadora - Alice e de Marina Colassante com sua Ana Z (a Alice Brasileira) e assim com esses autores geniais refletir: quanto tempo dura o eterno? Sabemos que este dura apenas o Segundo da cena materializa em “Os Olhos que tivemos”.

Me vi também transportada em um delicioso jogo "O Jogo da Amarelinha" como em Júlio Cortaza, que mostra e nos transporta imediatamente para uma recepção extraordinária nas mais variadas línguas e latitudes.  Em “Os olhos que tivemos” me deixei transportar para um tempo de rupturas e me vi na da torre de babel. A relação complexa das personagens, me lembra a vida nossa de cada dia, a arte da montagem da Gina diretora me remete a Lerman, o texto retalhos do Beto que me remete ao Trabalho da Citação do Antoine Compagnon. Os olhos que Tivemos, por toda parte me levou ao novo Dramatúrgico e embarquei meus OLHOS de LEITORA no novo LER da Dramaturgia Contemporânea. Sim! Assim como lê Jean-Pierre Ryngaert (livro publicado em 2014). Adoro essa passagem para se desobstruir qualquer dúvida. 

Vamos substituir velhos processos! Inaugurar novos processos. E por toda parte me vi capturada pelo jogo da Amarelinha desta montagem, com sua ousadia formal, com seus dois atores inesquecíveis, com seus personagens apaixonantes, com ISADORA (S) Imperdíveis e sua (s) visão (ões) de mundo complexa (s) e sensível (is). Vocês tiveram a minha atenção com suas características detalhadas do jogo. Com o jogo da amarelinha betiano. E as laranjas? Me levou ao Meu pé de Laranja Lima de José Mauro de Vasconcelos (1958), traduzido, relido.  O livro também foi traduzido para 52 línguas e publicado em 19 países. Zezé o protagonista também era Isadora.

E o processo de "Diáspora" do Stuart Hall? Lindo, lindo, lindo..., pois “na situação de diáspora as identidades tornam-se múltiplas”, fica claro que estamos sempre em processo de formação cultural que a cultura não é uma questão de ontologia de ser, mas de tornar-se. Eu percebi em “Os olhos que tivemos”. O jogo da semelhança e da diferença que li lá em Stuart Hall, e este “é o caminho da diáspora, que é a trajetória de um povo moderno e de uma cultura moderna” (p.47).

Ah, e a mestiçagem? Gente viajei na mestiçagem, assim como viajei com os barquinhos que eu fazia quando criança e soltava em dias de chuva nas enxurradas de Ivinhemacity e chorei!!! Chorei porque depois muito ensinei meus alunos a fazerem barquinhos e com eles soltava barquinhos em dias chuvosos... E viajei para o passado, fui até os dias que ia a casa de minha avó materna e sentava embaixo do pé de laranja e ficávamos eu e ela conversando e chupando laranja. Minha avó usava tranças e lenço português nos cabelos. Era uma mulher miúda, muito diferente de mim, descendente de índio com português... linda... ah como amo minha avó e a lembrança dela...Relembrar é sofrer? Não, relembrar é viver e reviver!

E, também relembrei que tenho descendência Italiana, Russa, Polonesa, Portuguesa, Espanhola, e índia (Telles da Fonseca, Crispim, da Silva, Chacarosqui...)

Claro que teria algumas críticas, mas até me esqueci delas... quando me vi diante da mestiçagem e viajei pensando no Laplantine e NOUSS... nem lembrava mais nada das críticas que achei que tinha, em meio as lágrimas de felicidade...

sexta-feira, 13 de junho de 2014

RUMO A CIDADE DOS SONHOS


Despedida é sempre despedida, mesmo que seja para troca de setor. Achei interessante e resolvi compartilhar na blogsfera.

Três mil e trezentos e dois dias. Setenta e oito mil e oitocentos e oitenta duas horas. Quatro milhões setecentos e trinta e dois mil, novecentos e vinte minutos.  Esse foi o tempo de hibernação de um sonho. Hoje eu sei por que demorei tanto tempo para ir embora. Não fui porque temia sentir essa dor que estou sentindo agora... Hoje o tempo passa mais devagar pra eu degustar a despedida. Hoje a vida me pede novos horizontes... Hoje é o dia do choro descontrolado misturado com alegria e tristeza. 

Não posso culpar ninguém pela dor da tristeza, mas posso agradecer e muito pelas alegrias nesses quase dez anos. Eu não podia imaginar as coisas que me aconteceriam, o início foi incerto, confuso e incomum, onde todos os estranhos fariam parte da minha vida, onde todos os cantos teriam histórias escondidas. Aqui passei os melhores anos de minha vida, fiz amigos, muitos dos quais, me acompanharão para sempre. Por isso tenho que comemorar!

Hoje posso olhar para trás e ver por tudo o que já passei. Sem dúvida, inúmeros bons momentos, de alegria, de vitórias e de cumplicidade. Devo esquecer aqueles que me impuseram obstáculos infundados e agradecer àqueles que me impulsionaram adiante. É hora, mais do que nunca, de valorizar as amizades e os conhecimentos adquiridos aqui.

Antes de ir não posso jamais deixar de agradecer algumas pessoas que me fizeram mais forte, mais seguro profissionalmente. Meu grande amigo Rodrigo Lopes, quantas vezes discutimos e no final descobrimos que brigávamos por um único objetivo. A Débora, a doce pimenta Débora, que tem uma vida inteira pela frente. Ao meu sempre culpado por estar aqui, Antonio Marcos, o Tonhão, minha eterna gratidão. Ao mestre de sempre Edmundo. Eita Edword, quantas viagens? Quantas curvas das estradas que não são de Santos percorridas juntos pelo interiorzão de MS? Eddie meu amigo que ensinou a diplomacia entre clientes, fornecedores e autoridades. Meu elétrico líder Cícero, sentirei saudade das nossas gargalhadas e do nosso desejo de fazer um marketing mais eficaz, mais dinâmico. Ao grande Balla que, mesmo de longe, sempre me incentivou. A Livia com seu sorriso largo juntamente com sua equipe sempre disposta a ajudar... Se existisse uma palavra mais forte que obrigado, tenha certeza que estaria usando neste instante.

Hoje conversarei menos com meus colegas do marketing/cabeça de rede. Mas cada um estará nas minhas doces lembranças. Renatinha Corumbá, Ladário existe e um dia aportarei por ai para conhecer as maravilhas da cidade branca. Amigos do MT continuem nessa vibe, vocês tem tudo para alçar voos longevos.  Vivi, onde quer que eu esteja estarei torcendo pelo seu sucesso. Giane Maria e Leila, mulheres de fibra meu agradecimento vai em forma de trabalho. Juh, a gente continua na parceria.

Enfim, deixo cada um na correria do seu dia a dia e na certeza de que o cavalo branco de todo sonho tem um tempo certo para aparecer. E só passa uma vez. Se tiver medo, finge que tem coragem e monta assim mesmo e vai. Não saberei nunca dizer adeus. Afinal, só os mortos sabem morrer! Só vou ali, do outro lado do prédio da emissora. Agora casei, vou para o jornalismo.