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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

O ENVIADO DE DEUS

Hoje tive uma grande provação. Para muitos uma provação divina, para outros, algo que eu mesmo plantei... mas enfim, ouvi que sou o “enviado do diabo”, a coisa ruim, tive que suportar calado todos os desmando de uma pessoa demente, descontrolada e fora de si. Naquele momento vi que Deus agia sobre mim ao me dar paciência e consciência para não explodir.

Foi naquele momento que descobri que a única maneira de você garantir que não vai haver ninguém que te critique ou julgue é: Não faça nada da sua vida, tente não ter nenhum objetivo, se você não fizer nada e só quiser ser mais uma pessoa na multidão e medíocre ninguém vai tirar sarro de você, ninguém vai te testar, julgar ou dizer que você está fazendo tudo errado.

Foi naquele momento que aprendi que devo sim, suportar as pessoas dizendo que faço parte de um grupo fraco ou que não sou capaz porque sou da geração coca-cola... aprendi que tenho pessoas que me amam do jeito que eu sou, que há pessoas que mudariam o mundo só pra me ver mais feliz e realizado.

Foi naquele momento que aprendi que há pessoas críticas, que acham que sabem como chegar a algum lugar, mas nunca vão entrar no trem da vida e chegar até lá de verdade.

Agradeço a DEUS, a luz divina, ou seja lá o nome que você dá, por mais um dia, por mais um sopro de vida e pelos amigos sinceros, pela empresa que me dá a oportunidade de sonhar e viver a vida loucamente. (AD)

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

SALVEM A PROFESSORINHA - CONTAÇÃO DE HISTÓRIA



Aquela era uma professora muita séria e dedicada. Talvez a professora mais experiente em sua disciplina. Trabalhava há pouco tempo na Universidade Federal da Grande Dourados. Veio da capital, Campo Grande, sozinha; lá deixou a família. 

Certo final de semana, de um verão qualquer, ela resolveu fazer uma visita ao filho que há muito não via. Aproveitou um recesso escolar e se arrumou toda, arrumou a bagagem e providenciou um presente para o filho; verificou óleo e água do carro. Bela e fresca numa manhã de sábado calorento, pegou a estrada rumo a cidade de Maracaju. No meio do nada, escutou um barulho estranho que fez “bloc”; não deu importância. Um tempinho mais tarde, ouve o barulho novamente, desta vez com uma frequência maior, “bloc”, “bloc”, “bloc”.

A professorinha em seu estado de euforia, só pensava em chegar logo a capital. Ligou o rádio nas alturas e cantarolava uma bela música da Legião Urbana; na verdade, era uma música da Anitta mesmo: ♫♫ Prepara, agora é o show das poderosas... ♫♫ de repente, o barulho se tornou ensurdecedor, era um tal de “bloc”, “bloc”, “bloc”, infernal. 

A professorinha assustada indagava:

- “Meu Deus, o que será isso?”

Olhava pelo retrovisor e nada de peça cair.

- “Será que caiu o pára-choque, gente? Será que o amortecedor se espatifou?”

Não, não, não! Esse barulho ensurdecedor se tornou incômodo e a professorinha teve que estacionar.

Parou seu belíssimo Mustang no acostamento da MS 156; quer dizer, ela tinha um golzinho básico, desses que o ar condicionado é natural, da famosa linha branca, que ela mandou pintar na cor vermelho biscate. É mais em conta e cabe no orçamento dos profissionais da área da educação, preconceito a parte, galera.

Para sua sorte, havia uma placa com os dizeres: “cuidado, animais na pista”. Com muita raiva, ela percebe que o “bloc”, “bloc” era um pneu furado. Que naquele momento era um finado. Só Jesus na causa! Como toda atriz deveria se portar diante de um incidente, ela pensa em voz alta: “filho da p... PCC...”. “Postura professorinha, a senhora é uma profissional da UFGD”, dizia uma voz em seu subconsciente. 

Ela respira fundo, abre o porta-malas delicadamente. Naquele momento lhe vem à mente uma personagem e acaba por criar uma sequência de pilates para incorporar a mocinha em perigo no sul do estado de Mato Grosso do Sul. 

Primeiramente, pega o triângulo. Calmamente começa a montá-lo, dá alguns passos para trás, posiciona-o no asfalto. Olha de um lado, olha do outro lado. Vê que o triângulo está mal posicionado; direciona-o para a esquerda, não, não, mais um pouquinho pra direita.  Pronto, agora sim, perfeito pra fazer a troca de um pneu. 

Levanta, lentamente primeiro as pernas, o corpo vai se desenrolando e a cabeça é a última que se ergue, de repente, seu corpo gela, sua boca seca, o estresse vai as alturas, o coração segue em disparada, querendo saltar pela boca. Será uma visão do além? Será um anjo ou demônio que caiu do céu?

Ela pensa: “bom, tenho duas alternativas, ou é para o bem ou para o mal! Seja lá o que Deus quiser”.  Nisso desce de sua máquina turbinada, um belo, simpático, elegante, enfim, um negão de 1,90 de altura, musculoso e gostoso. O cara não andava, ele desfilava em sua direção.

Ao fundo ela ouve Rosana Fiengo ♫♫ Como uma deusa você me mantém, e as coisas que você me diz me levam além ♫♫. Ela só pensa em não sair de perto do triângulo, se caso aquele negão de tirar o chapéu resolvesse algo, ela tacaria na cabeça dele. Como se um triângulo seria páreo para aquele deus de ébano. Mas enfim, o motociclista vai logo perguntando, com aquele jeito todo macho dos sul-mato-grossenses, onde está seu macaco? Ela só consegue menear a cabeça em direção ao porta-malas.

O sujeito mal encarado pega em seu macaco, digo no macaco do carro, com toda sua força e sob a camiseta seus músculos se sobressaem deixando-a encantada. Ele, pra puxar conversar e deixá-la mais tranquila, afirma que só naquela semana ele já tinha socorrido pelo menos mais três damas em perigo.