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sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

DICAS DE LIVROS ESSENCIAIS PARA O ATOR 02

POR: Braz Junior


DOURADOS/MS: Na sequência de “livros essenciais que todo ator deve ler”, segue sugestão do Professor Braz que diz que: “o Manual Mínimo do Ator de Dario Fo é um grande livro que todos os que trabalham com teatro precisam conhecer”.

Imagem da Internet

SINOPSE


Manual Mínimo do Ator de Dario Fo, Prêmio Nobel da Literatura de 1997, é um livro indispensável e uma referência necessária para todos os que se interessam por conhecer técnicas da arte teatral, mais especificamente do teatro popular, que conseguem sensibilizar o espectador e motivá-lo a ficar atento à sequência da narrativa dramática.

O livro está em sua 4ª edição e contém 384 páginas.


ONDE ENCONTRAR



Este blog tem  dicas de livros interessantes para leitura:


SOBRE DARIO FO


PRÉMIO NOBEL DA LITERATURA 1997

Escritor italiano nascido a 24 de março de 1926, na aldeia de San Giano, na Lombardia. Filho de um chefe de estação de caminho de ferro, ator amador e homem de fortes convicções socialistas, deambulou com o resto da família um pouco por todo o Norte de Itália, consoante as obrigações profissionais do seu progenitor.

Enquanto criança passava os verões na pequena quinta do avô materno, com quem se deixou fascinar pela imaginação criativa... Em 1951 conheceu Franca Rame, descendente de uma longa linhagem de atores, com que se veio a casar em 1954 e que se tornou na sua valiosíssima assistente. Nesse mesmo ano estreou a sua primeira peça, o monólogo Poer Nano (1951) que, embora tendo um sucesso bastante modesto, foi radiodifundida em dezoito episódios, concedendo a Fo uma certa notoriedade. 

Em 1959, e depois de uma extensa contribuição para o teatro de revista, fundou, juntamente com a sua esposa, uma companhia de teatro de nome Fo-Rame. No ano seguinte arrebatou um sucesso a nível internacional ao levar à cena a peça Gli Arcangeli Non Giocano A Flipper, drama satírico que conta a história de um larápio que sonha com uma perda de identidade.

Acreditando na ideia de que o teatro era um veículo de ideais políticos, estreou La Signorina È Da Buttare (1967), peça que aborda temas como o da Guerra do Vietname e do assassinato de John Kennedy. Apesar de ter fundado outra companhia em 1968, a Nuova Scena, com ligações ao Partido Comunista Italiano, Fo encerrou-a em 1970 e desligou-se desse organismo político.

Em 1969 foi à vez de Mistero Buffo, uma colagem de monólogos medievais com trechos da sua autoria. Apresentada na RAI em 1977, foi considerada pela Igreja Católica como a obra mais blasfema da história da televisão.

Uma das suas obras mais conhecidas, Morte Accidentale Di Un Anarchico foi estreada em 1970. A peça conta a história de um ativista político que foi assassinado pela polícia. Fo gerou também grande controvérsia com Non Si Paga, Non Si Paga! (1974), em que o povo decide de deixar de pagar impostos como forma de protesto contra a corrupção que os desvia. Galardoado com o Prêmio Nobel da Literatura em 1997, Dario Fo dedicou-se também à encenação de óperas de Rossini.

In Infopédia . Porto: Porto Editora, 2003-2011.


DICAS DE LIVROS ESSENCIAIS PARA O ATOR 01

POR: José Parente

DOURADOS/MS: Para aproveitar as férias em boa companhia segue sugestão de livro ofertada pelo Professor José Parente, que ministra aula de ATUAÇÃO no curso de Artes Cênicas da UFGD.

"IMPROVISAÇÃO PARA O TEATRO"

VIOLA SPOLIN

O livro é uma espécie de bíblia dos educadores em jogos dramáticos e na arte do teatro. Manual útil para atores profissionais e amadores, professores e crianças. Para a escola e os centros comunitários oferece um detalhado programa de oficinas de trabalho. Aos diretores de teatro propicia uma compreensão dos problemas enfrentados pelos atores e das técnicas para solucioná-los. Promove, ainda, uma discussão dessa atividade na educação, na dança, na psiquiatria, na convivência social e na criatividade artística.

SOBRE O LIVRO


Com 384 páginas, a obra trata, especificamente, de jogos teatrais e não dramáticos. Tem os autores Ingrid Dormien Koudela e Eduardo José de Almeida Amos como responsáveis pela tradução para a língua portuguesa. Está em sua 5ª edição, sendo sua 3ª reimpressão.
Para muitos especialistas, o Livro não deve ser tomado como um Manual ou uma bíblia, mas como fonte de consulta, por enumerar alguns jogos teatrais que SPOLIN trabalhou ao longo de anos.

SOBRE A AUTORA

Viola Spolin
(Chicago, 1906 / Los Angeles, 1994) já trabalhava com crianças, como aluna de Neva Boyd, aos dezessete anos, tempo em que foi decisivamente influenciada pela prática inovadora de sua mestra. Anos mais tarde, quando assume a supervisão do Works Progress Administration’s Recreational Project (WPA), em 1938, percebe a necessidade de criar um sistema de fácil apreensão para o ensino do teatro, como forma de superar as barreiras étnico-culturais que verificava na instituição, dando início ao processo que culminaria na formulação do método que a notabilizou. Mudando-se para a Califórnia, cria, em 1946, a Young Actors Company, em Hollywood, e dedica-se a preparar crianças que participariam de produções teatrais. Em 1955, de volta a Chicago, realiza oficinas na primeira companhia de teatro improvisacional dos Estados Unidos. Improvisação para o Teatro, obra pioneira de teatro-educação, é publicado em 1963. Torna-se professora na Brandeis University e em 1975 funda o Spolin Theater Games Center, em Los Angeles. Com uma vida dedicada ao teatro-educação, recebeu, entre outras distinções, o título de doutor honoris causa em Artes, em 1978, pela Eastern Michigan University.

ONDE ENCONTRAR


Há vários blogs e sites para download, basta jogar no Google.
Para os estudantes de Artes Cênicas da UFGD há quatro exemplares disponíveis e um fixo na biblioteca.
O valor de compra varia entre 35 a 55 reais.
Para quem gostar de interagir há a comunidade abaixo:


segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

UFGD REABRE PISCINA DA UNIDADE 1 PARA ATIVIDADES DE LAZER EM JANEIRO

DA ASSESSORIA/UFGD


A UFGD, por meio da Divisão de Esportes (DIESP) da Pró-reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis (PROAE), informa que a partir do dia 7 de janeiro de 2014 a piscina da Unidade 1 será reaberta. 

Imagem: divulgação
O espaço, além de servir para treinamentos, visa ser uma opção de lazer disponível para uso da comunidade acadêmica – professores, técnicos administrativos e estudantes. Sendo assim, também é permitido o banho de sol, sem se esquecer do uso do filtro solar.

O funcionamento se dará de terça-feira a domingo, das 8 às 11 horas e das 14 às 19 horas. Bolsistas selecionados pelo Programa Bolsa Salva-Vidas se revezarão na monitoria da piscina.

Para frequentar o local é necessário possuir carteirinha válida. Para tanto, no mês de janeiro, o interessado deve comparecer à PROAE (Unidade 1) levando atestado médico, duas fotos 3x4 e a Guia de Recolhimento da União (GRU), que deve ser gerada e impressa pelo site da UFGD, e devidamente paga. O valor é de R$ 5 por ano.

Mais informações podem ser obtidas pelos telefones 3410-2876 e 3410-2731.

domingo, 22 de dezembro de 2013

O MENINO DO PIJAMA LISTRADO

Desde 2006 desejava ler um livro chamado “o menino do pijama listrado”... mas não queria emprestado. Queria ter um. Sempre que encontrava um exemplar, era muito caro. O tempo passou e hoje, sete anos depois resolvi que era hora de adquirir.

Meu presente de natal chegou no dia 21 de dezembro, um ano depois que o mundo acabou. Abri o embrulho por volta das 12h. Desde então, comecei a ler e em quase 24 horas, exatos 22h30 minutos, terminei.  Pensa numa pessoa que chorou mais que viúva ao descobrir que o marido não deixou nada pra ela e sim, para a amante. O livro é lindo demais. Triste demais. Tudo é real demais.

Arquivo pessoal
Como afirma o USA Today, é um livro intenso e perturbador. Chega a beirar a perfeição em suas singelas linhas bem escritas. Saber que um ponto virou uma mancha que virou um vulto que virou uma pessoa que virou um menino (página 94) é chocante demais. Entender seu final apoteótico - pra mim é. É entender que vidas seguem. Que todos os dissabores retornam.

Quando ouvia sobre o livro era sempre com os mesmos adjetivos. É lindo demais! Dá vontade de levar pra casa aquelas crianças! Mas ninguém nunca disse o que realmente se passava e qual era o pano de fundo da história.

A SEGUNDA GRANDE GUERRA

Há várias versões sobre a segunda grande guerra. Em qualquer livro de história, pelo menos os mais importantes, estão lá os fatos, a trajetória de um cara baixinho, de bigodinho esquisito fazendo esquisitices com os judeus. Até parece que já se esgotaram todas as tentativas de explicações sobre os acontecimentos.

Entretanto, cada vez que a gente lê sobre Auschwitz, surge um fato novo. Um olhar diferenciado para todo aquele horror. Só de pensar que foi um humano que acometeu tudo aquilo em nome de uma “limpeza” racial dói demais. Não é uma dor física. É na alma. Neste instante você começa a perceber que tudo é pequeno demais. As amarguras que passamos não é nada. Menos que nada perante o holocausto.

Não estou aqui pra discorrer sobre a segunda grande guerra. Primeiro, porque sou totalmente leigo sobre o tema. Não ignorante.  Segundo, porque hoje estou focado nos dissabores do dia a dia de uma criança que vê o mundo numa ótica inversa dos campos de concentração... estou totalmente imerso nas linhas e entrelinhas dessa belíssima história que me faz mais forte e menos egoísta.

SERVIÇO:

O Menino do pijama listrado/John Boyne; tradução: Augusto de Pacheco Calil. - 1ª ed. - São Paulo: Companhia das Letras, 2013
Copyright. 2016 by John Boyne.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

TV MORENA PROMOVE DIA “D” CONTRA A DENGUE


No último dia 20 de novembro, a equipe de jornalismo da TV Morena em Dourados mobilizou os agentes de endemias da cidade, Corpo de Bombeiros, Exército, Secretaria de Serviços Urbanos com caminhões e caçambas, Rotary, Lions, UEMS, Unigran e SESI para juntos fazer um mutirão no bairro Piratininga e ajudar no combate a dengue.

Além do Rotary e Lions que divulgaram a ação no bairro com carros de som. Também houve chamadas na programação gravadas do bairro para que houvesse a maior participação popular possível.

Enquanto os agentes do CCZ percorriam o bairro, três parceiros ministraram palestras, dinâmicas e gincanas na escola Armando Campos Belo.

Nem a forte chuva atrapalhou os trabalhos dos voluntários. Os repórteres fizeram entradas ao vivo no Bom dia MS e no Radar. Foram entradas de link bem dinâmicas, com entrevistados diferentes. No Jornal MS TV 1ª Edição, foi apresentado uma reportagem da ação do projeto com as crianças da escola.

A repórter Liziane Zarpelon afirma que adorou ter participado de cada etapa do projeto cidadão. “Foi muito bom ter participado da produção e no link no MS TV especial. Logo após os link tive feedback. Os entrevistados se colocaram a disposição para participar de outras ações e nos parabenizaram por todo projeto”,  e vai mais além, “ouvir comentários assim depois de tanto trabalho não tem preço”.

O Projeto Cidadão é uma realização da equipe de jornalismo da TV Morena em Mato Grosso do Sul. O mutirão contra a dengue foi realizado simultaneamente nas cidades de Dourados e Campo Grande. Já a cidade de Corumbá abriu as atividades no dia 19 de novembro. O evento começou às 7h da manhã e fechou no telejornal MS TV 2ª Edição.

DESTINOS CRUZADOS

Pulsa-me e impulsa a alegria da simplicidade das coisas... estou voltando pra casa renovado, com uma gana de viver. O líquido que me reverbera é o milagre de um vôo tranquilo.

Hoje aprendi que posso, quero. É meu. São apenas frases feitas para agradar pessoas. O que é meu, o que quero e posso já estão comigo há muito tempo. É só questão de olhar.
Joice Alves
Abrir e fechar ciclos e permanecer o mesmo não está com nada. É hora de voltar para um novo recomeço, para uma vida nova, sem precisar ir além do horizonte. Aceitar o que está na pele, na alma.  Aceitar meu líquido. Uma poção. Um sopro de vida na imensidão.

Neste instante percebo o valor das horas. O vôo Cuiabá – Campo Grande leva exatos sessenta minutos. Minutos eternos. Até parece que estamos voando há dias.

A cada solavanco parece que a barriga vai colar nas costas. Os pés, as pernas, os braços doem, mas não é uma dor física. Parece coisa da alma. Não sei explicar.

O medo toma conta do meu ser. É preciso manter a calma e ter hombridade para, caso morrer, seja como homem feito. Mas quem disse que eu quero morrer? Eu hein?! Ainda não azucrinei, tanto assim, meu povo. Ainda quero ter vários "encons" pela frente.

Barulhinho chato essa campainha da aeromoça, melhor dizendo, comissária de bordo. Minha cabeça dói. Dói tanto que sinto vontade de gritar... como as pessoas dormem nesse vôo. Estarão os anjos protegendo-as, ou é apenas o cansaço de uma noite de festa?

Pra casa agora eu vou. Feliz por andar de avião pela quarta vez no ano. Pela quarta vez sentir borboletas revoarem na barriga, num vai e vem do umbigo a garganta. Que campainha chata. Mais uma vez, “pedimos para apertar os cintos, estamos passando por uma área de instabilidade”... enfim em casa outra vez.

Fotos em: clique sobre para abrir

VÔO 1122, PÉ NO CHÃO COM DESTINO: CUIABÁ

Nosso vôo saiu as 9h47 de Campo Grande no dia 11 de dezembro com destino a Cuiabá, mais precisamente para o SESC/Pantanal em Poconé para o  Encom (Encontro Comercial da RMT)

De repente meu relógio biológico apita, mas homem tem essa noia? Enfim, do meu lado direito, o grávido Diego, do outro lado, a grávida Ana Cláudia. Além de sofrer bulling tecnológico, tenho que ser ouvinte passivo do papo “bebê”. O Francisco chega ao mundo em abril, mas a Maria Clara dá as boas vindas em janeiro de 2014.

Me vejo entre papo sapatinho e parto normal. Ansioso com o tic tac martelando nos ouvidos, ou seria a pressurização do vôo? Sinto vontade de escrever, falta papel, falta caneta. Lá vai o mestre dos magos solicitar aos passageiros. Cutuca daqui, cutuca dali, salvo pela nossa querida “Paola Bracho”, ops, Carolina Nuñez.

De caneta em punho, o desejo de escrever passa como num passe de mágica. Pela primeira vez em uma companhia (gol) onde o lanche tem que ser pago. Valores pela hora da vida. vai ser caro assim lá no céu de Mato Grosso do Sul.

Como assim, não tem capuccino? Pare esse vôo, ela está grávida! Prestação de serviço no Brasil é ruim até no ar. De repente a aeromoça volta do fundo da aeronave a passos largo. Reparo que a nossa Paola saiu do Paraguai para tumultuar no corredor. Gente, essa menina anda mais que porco solto...

O vôo segue tranquilo. Percebo que a tal da cegonha viaja de gol. Em todos os lados, crianças a chamar pela mamãe, mas que droga, não vejo um papai. Será que a cegonha está entregando em escala e parou na da produção independente, ou as crianças curtem mais as mamães, já que elas são as progenitoras? Querendo ou não, são elas quem dá de comer, troca as fraldas sujas e por estar mais tempo por perto dos pirralhos tem preferência pela primeira fala.

Sei lá, só sei que as coisas estão coisadas. Ao fundo ouço alguém dizer: “preciso de um homem para matar as baratas voadoras lá de casa” e eu digo: eu também baby, preciso de um para cortar a grama, lavar o carro, jogar futebol por mim, pois essa vida de macho alfa, as vezes cansa. 

domingo, 8 de dezembro de 2013

DE REPENTE, A VIDA

Da desistência. Da falta de aula podem surgir novos caminhos, novas amizades... reforçar carinhos, simpatias. Hoje (sábado – 07/12/13), José, Cássia, Ana e eu, ficamos perdidos numa manhã na fazendinha UFGD. Aproveitamos para trocar experiências, vivências que ficarão marcadas para sempre em nossas vidas.

A aula? Não teve. A galera antenada nas redes sociais viu em tempo a mensagem da professora: “travei novamente minha coluna, a aula de hoje esta cancelada. Remarcarei esta aula posteriormente. Por favor, quem ver este avise os demais. Curta este post, para eu saber quem viu”, assim ficamos sabemos da triste situação. Logo, essa galera não compareceu, mas o quarteto fantástico, que de fantástico não tem nada, se viu diante de um dilema: voltar para casa ou estudar. Optamos em papear sobre performance, intervenção e sobre filmes épicos e as bobeiras feitas apenas pra vender.

Rolou de tudo, de hotel Ruanda a X-men. De repente, Cássia e José tiveram a brilhante ideia de realizar uma intervenção no ponto de ônibus. Mas como fazer, o que fazer? Enfim, decidimos que teria que ser algo simples, que não chocasse tanto, já que não tínhamos a professora por perto.

Pela primeira vez, pelo menos pra mim, fizemos uma intervenção sem orientação... foi uma loucura, mas proveitosa. Como éramos quatro, cada dupla sentou numa ponta do banco do ponto de ônibus. assim, consistia a intervenção.  

Entretanto, faltava gente, já que na hora da decisão o coletivo passou. Ficamos cerca de 20 minutos a esperar, até que uma moça sentou entre nós e ficamos totalmente em silêncio. No outro ponto vários rapazes da agronomia e engenharia começaram a se aglomerar... uma ótima oportunidade.

A princípio travamos uma luta pelo tereré e lógico, ofensas pessoais, mas o que mais chamou a atenção foi o medo das pessoas. Muitas delas simplesmente nos ignoraram e nem sequer aceitou nosso bom dia.

Enfim, lá pelas tantas, um grupo de pessoas passou a jogar conosco. Ah, fomos chamados de malucos, doidos, pessoas que não tinham o que fazer. Sempre levamos na esportiva e evitamos qualquer tipo de ofensa a terceiro ou quando percebíamos que éramos ofendidos, saíamos à francesa.

A Ana Lúcia só sabia rir, o José travava lutas imaginárias, a Cássia era a apaziguadora dos conflitos e eu o leso que fazia de tudo para atrapalhar o marasmo das pessoas. Antes do meio dia já tínhamos feito um grupo de amigos que entrou no jogo, mesmo uma garota negra não aceitando que falássemos sobre negros.

A lição que tiramos de tudo isso é que o preconceito, o medo, a vergonha e a não aceitação do novo faz com que as pessoas saiam pela tangente. Mas acreditamos que fizemos a nossa parte, já que muita gente se sentiu incomodada e pensativa. Que venham mais intervenções nessa vida de gente grande!

Veja mais fotos em: clique sobre para abrir.






sexta-feira, 22 de novembro de 2013

12ª EDIÇÃO JAPÃO FEST RECEBE PÚBLICO RECORDE E MANTÉM TRADIÇÃO EM DOURADOS


A Associação Nipo-brasileira de Dourados promoveu nos dias 15, 16 e 17 de novembro a 12ª Edição do Japão Fest. O evento, que faz parte do calendário cultural de cidade, aconteceu na sede campestre do Clube. Mais de 10 mil pessoas prestigiaram o evento.

Os organizadores ofereceram ao público presente, vários pratos típicos, tais como, yakisoba, sukiyaki, sobá, temaki, tempurá, dentre outros.

Em 2013, a programação artística contou com apresentações de diferentes culturas, além, é claro, da japonesa. Tendo como ponto alto a participação de talentos musicais de Dourados e região, que é forte no karaokê japonês, e de grandes nomes que têm se destacado em festivais estaduais e nacionais, como Paula Hirama, Izabela Yamasaki e Yukie Noda.

O fechamento das atividades culturais teve apresentação do Bon Odori, dança que consiste em movimentos delicados e simples com cinco gestos básicos: colher, ceifar, semear, agradecer e festejar. No sábado a apresentação, com  o batuque do tambor e dança, foi comandada pelo grupo okinawa de Campo Grande.

A TV Morena esteve presente pelo terceiro ano consecutivo. Neste ano, para promover à implantação do sistema HDTV, a emissora montou stand com televisores e entregou folder com informações ao público presente.

O jornalismo fez uma série de reportagens na semana que antecedeu o evento e durante as festividades entradas ao vivo nos telejornais local e estadual.

DIA 1º DE DEZEMBRO DOURADOS RECEBE A TERCEIRA EDIÇÃO DA CAMINHADA BEM ESTAR


TVMO/POR
No dia 1º de dezembro, a TV Morena em parceria com Hospital Evangélico, Unimed/Dourados, Unigran, Kikão restaurante e apoio da Funed, Programa Municipal DST/AIDS, Guarda Municipal, Policia Militar, Semsur, Secretaria de Cultura e SESC realiza a terceira edição da Caminhada Bem Estar.

Em 2013, o tema da caminhada é a conscientização do Dia Mundial de Luta Contra a Aids. O foco será na luta contra o preconceito e na orientação do tratamento de quem contraiu o vírus HIV. Haverá também orientação de saúde com profissionais da Medicina Preventiva Unimed.

A concentração será em frente ao Kikão Restaurante na Avenida Weimar Torres, no centro da cidade, a partir das 7 horas da manhã. A largada será às 8h, percorrendo alguns pontos de Dourados, finalizando no Parque dos Ipês.

Na concentração, a equipe do SESC realizará brincadeiras e alongamentos. Já no Parque dos Ipês os profissionais da Unimed, Hospital Evangélico e do Programa Municipal DST/AIDS estarão com stands ministrando minipalestras e dicas de saúde.

O objetivo do projeto é estimular a prática de esportes e, com isso, melhorar a qualidade de vida dos participantes.

As 600 primeiras pessoas que chegarem à concentração terão direito a um kit com Squeeze. Para isso, basta se inscrever gratuitamente na Unimed, Unigran, Hospital Evangélico e no Kikão Restaurante. A inscrição dá direito a apenas um brinde que será entregue por ordem de chegada até o limite de 600.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

ESPETÁCULO "NADA A DECLARAR, A NÃO SER QUE CHOVE" SERÁ APRESENTADO EM DOURADOS NO DIA 30 DE OUTUBRO


A Cia. Avatz apresenta espetáculo “Nada a declarar, a não ser que chove”, no dia 30 de outubro às 20h no teatro Municipal de Dourados. 




“Nada a declarar, a não ser que chove”, foi aprovado pelo FIC/MS 2103 – Fundo de Investimentos Culturais da Fundação de Cultura do Mato Grosso do Sul.

O espetáculo é uma fábula sobre o amor na contemporaneidade. A trama tece umidades e superfícies acerca de uma mulher que ancora sua existência na descrença do universo amoroso perante a “imediatez” dos dias atuais, enquanto outros quatro personagens tentam convencê-la do contrário diante de episódios que remetem ao universo cinematográfico, aos clichês recorrentes, aos estereótipos e às referências do entorno. Trata-se de tentativas insistentes de mergulhar no movediço do amor, impedir o desfecho trágico previamente anunciado e fazer cessar uma chuva insistente que aumenta a cada interrogação revisitada.

PERSONAGENS

Figura central 

Mulher comum que divide o seu espaço íntimo com uma melancia. Nunca amou. Por não saber o que é o amor ou, talvez, porque não tenha tido tempo. Durante o percurso se mostra silenciada e saturada dos discursos amorosos e das justificativas contemporâneas. Se mantém alheia à esfera finita do seu redor (proposta pelos episódios envolvendo os 4 personagens) que tenta a todo custo lhe mostrar outras versões do percurso, cessar a chuva que aumenta e driblar a morte anunciada. 

Todos os personagens seguem esta mulher buscando demonstrar o contrário do que o silêncio dela põe em dúvida. Estes personagens transitam entre o real e o imaginado. 

GENE: Traz em si toda uma referência cinematográfica do amor, principalmente do bailarino protagonista de Dançando de Chuva. Persegue a mulher tentando reverter a expectativa melancólica com o sapateado e a trilha sonora dos filmes. 

CARLOS: Está mergulhado em uma série de referências sobre o amor que passeiam por versões e épocas distintas. Passa o percurso espalhando sua coleção de citações e insistindo no amor como objeto de estudo.

BLUE: Recupera em aparições performáticas o universo clichê, fazendo clara referência a Roberto CARLOS e suas divagações cobertas de azul. Recorre ao repertório brega para tentar dimensionar o lado açucarado do amor em lenços secos demais.

SUPER HOMEM: Homem que transita entre os disfarces de Superman e Clark Kent. Uma clara referência ao universo sedutor do amor que esbarra nas próprias superfícies de um homem fragilizado, porém disfarçado de tudo que o tal amor “requer”. 

CHUVA: Cai desde o anúncio da morte da mulher. Aumenta gradualmente quando o universo, ao invés de ser decifrado, interroga-se mais ainda. 

MELANCIA: Presente em todas as cenas acompanha o percurso de forma simbólica até o desfecho.

FICHA TÉCNICA

Produção: Cia. Avatz de Teatro
Direção: Gil Esper
Assistência de direção: Ariane Guerra
Elenco: Danilo Raldi, Vinicius Oliveira, Zezinho Martins, Joisce Dias e Jorge Nilson
Dramaturgia: Marina Viana e Eder Rodrigues
Preparação Vocal e Trilha Sonora: Marcos Chaves
Preparação Corporal: Carla Ávila
Cenografia: Gil Esper
Iluminação: Gil Esper e João Marcos Dadico
Figurino: Paolo Mandatti
Estilo: Murilo Palacio
Arte Gráfica: Danilo Raldi

SERVIÇO

• De 30 de outubro a 03 de novembro
Apresentação do espetáculo “Nada a declarar a não ser que chove” - Teatro Municipal de Dourados, às 20 horas.
• Dias 31 de outubro e 01 de novembro
Realização de debates sobre o processo de criação do espetáculo e o processo de trabalho da Cia. Avatz, sempre após as apresentações.
• Dia 02 de novembro.
Palestra: “A Arte Contemporânea, o Teatro Pós-Dramático e as Novas Tecnologias”. Teatro Municipal de Dourados, às 17 horas.
• De 12 a 15 de novembro
Realização da oficina “O Teatro-performático e as novas tecnologias”.
Informações: (67)81161120 – gm_esper@yahoo.com.br
Fotos: Divulgação 
texto: release da companhia.