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segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

TRABALHOS DO PROJETO CENÁRIOS EM FRONTEIRA DO PROGRAMA ESCOLAS INTERCULTURAIS DE FONTREIRA 2013 DA UFGD TERMINAM COM SEMINÁRIO EM PONTA PORÃ

DOURADOS/MS: A Renafor – Rede Nacional de Formação Continuada, UFGD e Secretaria de Educação Básica do MEC realizam no dia 31 de Janeiro, das 14 às 21h, encerramento das atividades do programa de Escolas Interculturais de Fronteira PEIF/UFGD 2013.

O evento será realizado no Sindicato Municipal dos Trabalhos em Educação/SIMTED situado à Travessa Iguatemi, 38, em Ponta Porã. Conta com a presença dos convidados, Prof. Dr. Paulo A. Silva/SED/ MEC/ PEIF, Prof. Dr. Eliana Sturza UFSM/RS com intermediação de debates de Prof. Mestra Eliana  Fernandes  ( Diretora da Escola João Brembatti Calvoso), com a presença do Reitor da UFGD Damião Duque de Farias e das autoridades do Paraguai.

No dia haverá apresentação e avaliação do Programa 2013 pela coordenadora do projeto Professora Dra Maria Ceres Pereira da UFGD, que na ocasião passará a coordenação à Professora Dra Gicelma Chacarosqui Torchi, titular na Faculdade de Comunicação e Letras – FACALE da UFGD que lançará a agenda com a proposta de trabalho para o ano de 2014 e fará a apresentação da equipe técnica de trabalho.

Durante o evento ocorrerá apresentação do folclore paraguaio como a Guaranias com o músico VILELA e Performances da Fronteira com a Professora Dra Gicelma.

Todos os participantes receberão declaração de participação que podem ser usadas para atividades complementares.

Mais informações pelo e-mail: fronteirabilingue@globomail.com e/ou pelo telefone 9962.61.76 com a Tutora do programa Jacqueline Pereira.


Confira abaixo o cronograma do Seminário.

domingo, 26 de janeiro de 2014

A TEIA - A NEM TÃO MOCINHA ASSIM

Da assessoria/TV Globo

Celeste (Andréia Horta) é o tipo que não faz julgamentos. Ela ama Baroni (Paulo Vilhena), acoberta o que ele faz, é fiel a ele. Não é mocinha, nem vilã. Longe do estereótipo de mulher de bandido, é uma pessoa simples. Apesar de ser muito bonita e chamar atenção, não é sofisticada, está sempre de calça jeans e camiseta, acentuando suas formas generosas.

Imagem: internet
A pouca vaidade se reflete nos cabelos compridos, brincos e saltos. Quase tem vergonha de si mesma. Celeste sabe que Baroni é um cara bem nascido, que estudou em bons colégios, sabe falar outras línguas. Ela sente-se inferior em vários momentos ao lado dele, especialmente quando o assunto é a sofisticada ex-mulher, uma antiga colega de faculdade.

sábado, 25 de janeiro de 2014

A TEIA - O ENCANTADOR ANTI-HERÓI

Da assessoria/TV Globo

Assim como a trajetória de Marco Aurélio Baroni (Paulo Vilhena) até o assalto ao aeroporto de Brasília, as investigações de Macedo se mostram muito mais complexas do que poderiam transparecer. Aos poucos, ele vai descobrindo quem é esse bandido, um cara articulado, inteligente e líder da quadrilha capaz de arquitetar um roubo tão audacioso.

Filho de uma família de classe média alta, em Curitiba, Baroni chegou a estudar Engenharia. Muito inteligente e sedutor, tinha tudo para seguir outro caminho, mas acabou indo parar no submundo do crime. Sua educação e gentileza são capazes de esconder uma índole fria, cruel e vingativa.


Apaixonado por Celeste (Andréia Horta), Baroni é extremamente ciumento e não gosta que ela deixe a filha Ana Teresa (Nathalia Costa) falar com Ney (Gustavo Machado), um bandido pé de chinelo com quem ele conviveu durante certo tempo na prisão até ‘roubar’ sua mulher.


Baroni tem seu próprio sentido de justiça. Cheio de possibilidades dentro de uma só personalidade, acolhe Celeste e promete uma vida muito mais digna do que ela levava no passado. Jovem e sem dinheiro, ela vê no bandido a possibilidade de ter um futuro melhor. O conforto que nunca imaginara ter, aliado ao amor que sente pelo namorado.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

A TEIA - QUANDO O HERÓI TAMBÉM FALHA

Da assessoria/TV Globo

Para cumprir o processo disciplinar, resultado da acusação de torturar um preso, Macedo (João Miguel) foi obrigado não só a se afastar do cargo de chefia da Delegacia de Repressão a Entorpecentes que comandava, em Fortaleza, como também deixar para trás sua mulher Isabel (Ana Cecília) e a filha adolescente Paula (Aline Peixoto). Como punição, foi transferido para Brasília e assumiu um trabalho burocrático na Superintendência Regional da Polícia Federal.

Mas as dificuldades não são apenas no seu novo cargo. Ele se vê obrigado a morar provisoriamente com sua mãe, Áurea (Denise Weinberg). Apesar da boa relação com ela, a convivência com Eduardo (Daniel Warren), seu meio-irmão, é quase que insuportável. Filho de um falecido político, com quem Áurea teve uma relação extraconjugal, ele é o típico picareta. E os dois prometem bater muito de frente. Enquanto Macedo se preocupa em proteger a mãe e inicia uma investigação para descobrir as falcatruas de seu namorado contrabandista, ele vê Eduardo querendo se aproveitar da situação.


A pressão vem de todos os lados. Seus superiores cobram resultados, os colegas invejosos tentam mais uma vez derrubá-lo, a imprensa questiona sem parar os caminhos da investigação, sua mulher exige que ele seja mais presente como pai e reclama do distanciamento dos dois.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

INGLÊS SEM FRONTEIRAS REABRE INSCRIÇÕES PARA CURSOS PRESENCIAIS DE LÍNGUA INGLESA

Da assessoria/UFGD

DOURADOS/MS: Entre os dias 31 de janeiro e 13 de fevereiro estarão abertas inscrições para a segunda chamada dos cursos presenciais do programa Inglês sem Fronteiras (IsF), a fim de preencher as vagas remanescentes do primeiro período de inscrições. As oportunidades são, prioritariamente, para alunos da UFGD matriculados em cursos de graduação e pós-graduação, inscritos e ativos no sistema My English Online e que estejam vinculados ao programa Ciência sem Fronteiras. As aulas têm início em 20 de fevereiro.

Imagem: internet
A intenção do IsF é auxiliar os estudantes em sua aprovação nos testes de proficiência em língua inglesa, um dos requisitos básicos para se obter bolsas de intercâmbio. Além de ajudar os acadêmicos que querem participar do Ciência Sem Fronteiras, a iniciativa é uma parceria entre Ministério da Educação (MEC), Secretaria de Educação Superior (SESu) e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), com o objetivo de propiciar uma mudança abrangente e estruturante no ensino de idiomas estrangeiros nas universidades do País.

Alunos de graduação de todas as áreas do conhecimento e de pós-graduação stricto sensu que não se enquadrem nos requisitos para as aulas presenciais também podem se beneficiar do IsF inscrevendo-se no My English Online, um módulo de ensino de inglês on-line. As inscrições, tanto para as aulas virtuais como as presenciais, devem ser realizadas pela internet por meio do site http://isf.mec.gov.br. No mesmo endereço é possível acessar todas as informações necessárias sobre o programa, tirar dúvidas e conhecer as ações do Inglês sem Fronteiras.

Na UFGD, o Núcleo de Línguas, criado para os cursos presenciais, foi implementado pelo curso de Letras/Inglês e funciona nas instalações da FACALE, 1º andar, na Unidade 2. O e-mail oficial do NucLi-IES é: isf.ufgd@gmail.com.

O núcleo é coordenado pela professora Sílvia Regina Gomes Miho e atende de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 11 horas e das 14 às 18 horas.

As aulas presenciais serão realizadas ao longo da semana, num total de quatro horas de aulas. Além disso, os alunos poderão ter acesso a três horas semanais de acompanhamento on-line. 

Confira abaixo o quadro de turmas e horários:



A TEIA - O COMPROMISSO COM A VERDADE

Da assessoria/TV Globo

Um homem correto, de origem simples, policial por vocação. Assim é Jorge Macedo (João Miguel), um profissional de 42 anos que estava desacreditado da carreira e sofrendo um processo disciplinar da Polícia Federal quando foi convocado para resolver o caso do assalto no aeroporto de Brasília. Dono de uma memória preciosa, sua principal arma sempre foi a inteligência. E, sobretudo, o compromisso com a verdade. Característica que nem sempre lhe foi favorável, especialmente em um ambiente em que muitas vezes os bastidores políticos interferiam no trabalho da corporação.

Diante do desafio recebido, ele sabe mais do que ninguém que prender os assaltantes e recuperar o dinheiro roubado é a única forma de vencer seus adversários e reconquistar o cargo. Limpar sua imagem na instituição também seria conveniente, ainda que ele soubesse da incoerência da fama que lhe foi atribuída. O problema é que a operação vai muito além da carga roubada, e, como um experiente profissional, tão logo começa sua investigação, Macedo percebe a complexidade do caso em que foi envolvido. O jogo não vai ser tão fácil assim.


Para resolver, será preciso muito mais do que prender ou matar bandidos: dedicação, paciência, operações especiais e horas e horas de gravações de grampos telefônicos farão parte do seu trabalho, além de equilíbrio e sangue frio diante dos dilemas morais que irá enfrentar com Baroni (Paulo Vilhena) e seus comparsas. Tudo isso ao mesmo tempo em que vive uma crise em sua vida pessoal. Poderá ser fácil então perder o controle da situação, deixar de se reconhecer.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

BRASILIA É O PONTO E PARTIDA DE "A TEIA" NOVA SÉRIE BRASILEIRA

Da assessoria/TV Globo

“Senhores passageiros, muito boa noite, aqui quem fala é o comandante. Nosso voo tem duração prevista de aproximadamente duas horas. Peço desculpas pelo atraso da nossa viagem, mas em breve devemos obter autorização da torre para decolar”. O ponto de partida é a capital federal: aeroporto internacional de Brasília. O motivo da demora: o carregamento de malotes de ouro, que estavam sendo acomodados no compartimento de carga da aeronave. Entre os envolvidos, 70 passageiros e funcionários de um voo comercial. Em cinco minutos, todos viraram testemunhas de um assalto cinematográfico com direito a fuzis, metralhadoras e disparos ameaçadores próximos ao tanque de combustível do avião.

Formada por nove bandidos, a quadrilha invadiu a pista com duas caminhonetes e uma minivan e, sem se intimidar com os vigilantes da empresa transportadora de valores, fugiu, levando 61 kg de ouro e deixando para trás as autoridades perplexas. No dia seguinte, as manchetes dos principais jornais do país davam destaque para um assalto que parecia ter vindo de um roteiro de Hollywood e chamavam a atenção para a troca de tiros entre os assaltantes, os seguranças e a polícia do local.

À frente do caso, o delegado Jorge Macedo, interpretado pelo ator João Miguel. Um policial federal apaixonado pelo jogo da investigação e personagem central do seriado policial ‘A Teia’. Um homem avesso à violência e ao corporativismo e que não vai medir esforços para completar sua missão, ainda apenas que o acaso tenha o designado para a tarefa. Em seu caminho, Marco Aurélio Baroni, um criminoso inteligente e sedutor vivido por Paulo Vilhena, que poderá colocar sua reputação e sua vida em risco.

Com autoria de Carolina Kotscho e Bráulio Mantovani, direção de núcleo e geral de Rogério Gomes, o Papinha, e direção geral de Pedro Vasconcelos, ‘A Teia’ tem um assalto real como ponto de partida para a trama sobre uma longa investigação que envolve diferentes agentes da Polícia Federal em vários estados do Brasil, duas perigosas quadrilhas rivais e até mesmo policiais civis. A produção, com estreia prevista para o dia 28 de janeiro, mergulha no mundo do crime organizado e mostra como o processo de investigação está sempre ligado aos conflitos pessoais dos personagens, suas paixões e seus desejos.

‘A Teia’ instigará a compreensão desse universo que muitas vezes se mostra contraditório, repleto de amor e ódio, traição e vingança, culpa e redenção. Uma linha tênue que divide o mundo dos mocinhos e dos bandidos, ora passíveis de admiração, ora de desprezo. Um verdadeiro drama humano de quem vive como um fugitivo e se escondendo e inventando histórias de cobertura e nomes falsos. Seja ele quem for. Esteja do lado que estiver.

“O bacana nesse tipo de seriado é explorar a riqueza humana que todo mundo tem, as confusões, os conflitos. Ninguém é inteiramente bom, ninguém é inteiramente mau. O nosso desejo é que as pessoas realmente gostem de todos os personagens”, revela Bráulio. O seriado vai apresentar Baroni (Paulo Vilhena) como um bandido sofisticado, classe média alta, que se desvirtuou do bom caminho por puro prazer. Ele é movido pela paixão, assim como o delegado Jorge Macedo (João Miguel). “O bandido e o mocinho são mais ou menos, claro que mal comparando, dois lados de uma mesma moeda. Eles estão no jogo”, conta Carolina.

Com histórias feitas a partir de muita pesquisa e livremente inspiradas no arquivo pessoal do delegado aposentado da Polícia Federal Antonio Celso dos Santos, ‘A Teia’ terá toques de realidade nas suas muitas cenas de ação. Para isso, a consultoria de um profissional foi essencial. “’A Teia’ é feita de muitas histórias. Buscamos a inspiração e a lógica de casos e investigações reais para construir uma história de ficção”, reforça a autora.

A cada semana, o episódio começa com um prólogo, peça-chave para o delegado Macedo (João Miguel) avançar em sua investigação. “É tudo muito dinâmico e com estrutura policial. É preciso estar atento o tempo todo para não se perder na história”, explica Rogério Gomes, que promete ainda uma trilha sonora a base de muito rock’n roll.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

SINDICATO DOS JORNALISTAS COBRA EXPLICAÇÕES SOBRE REUNIÃO NA FRONTEIRA

DOURADOS/MS: Hoje o “em{cena}” abre um post para publicar o release do Sijorgran – Sindicato dos Jornalistas Profissionais da Grande Dourados” sobre cobrança de uma reunião marcada para o próximo dia 23 em Ponta Porã. Como jornalista não posso deixar de propagar as ações que o Sinjorgran tem feito pela classe no sul do estado de Mato Grosso do Sul.
Imagem: Sinjorgran
DA ASSESSORIA

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais da Grande Dourados – Sinjorgran enviou um ofício ao Sindicato dos Jornalistas do Mato Grosso do Sul – SindjorMS para cobrar explicações sobre uma reunião marcada para o próximo dia 23 em Ponta Porã, área de abrangência da Grande Dourados. A reunião, convocada por e-mail e divulgada em notícias publicadas na imprensa de Ponta Porã, fere procedimentos legais, sugere sindicalização e ainda a criação de uma base do SindjorMS na cidade.

Para evitar qualquer tipo de invasão de base territorial da Grande Dourados e futuros problemas jurídicos que seriam gerados por conta dessa decisão vinda de Campo Grande, a diretoria do Sinjorgran achou por bem solicitar informações oficiais e sugeriu o cancelamento da reunião. No convite da reunião em Ponta Porã havia, por exemplo, a informação de uma iminente fiscalização sobre o exercício da profissão, fato que a diretoria do Sinjorgran desconhece até o presente momento, e ainda afirmava que a “campanha” se estenderia por outros municípios, sendo que 25 cidades de Mato Grosso do Sul são base territorial do sindicato da Grande Dourados.

“Causou-nos estranhamento tal posicionamento, já que desde 1989 as duas entidades têm bases distintas. O SindjorMS atua no norte do Estado e nós no sul. Além do mais, mantemos canais de comunicação contínuos com nossos filiados e também com não filiados que procuram algum tipo de orientação profissional. Fazemos isso pessoalmente, por telefone, por Internet, redes sociais e via documentos. Logo, não haveria motivo para outro sindicato oferecer atendimentos na nossa base”, explica a presidente do Sinjorgran, Karine Segatto.

Segundo diretores do Sinjorgran, o documento com o pedido de explicações foi enviado hoje (21) pela manhã e o presidente do SindjorMS, Geraldo Ferreira, está ciente da decisão dos diretores do sul do Estado desde ontem (20), quando foi comunicado via telefone e e-mail.

ENTENDA O CASO

Para facilitar o trabalho de atendimento aos jornalistas do Mato Grosso do Sul, foram criados dois sindicatos para defender a categoria. Um que lutaria pelos profissionais de Campo Grande até a fronteira com Mato Grosso (SindjorMS) e outro que atuaria de Dourados até a fronteira com o Paraná (Sinjorgran). De lá para cá, os sindicatos vêm respeitando as devidas bases e desde a gestão anterior vem realizando parcerias pelo bom andamento dos trabalhadores do Jornalismo no Estado.

Porém, a reunião em Ponta Porã, convocada pelo SindjorMS contrariaria a prática comum nos últimos anos. Logo, para evitar uma invasão de base sindical, o que poderia acarretar problemas jurídicos para o SindjorMS, o Sinjorgran preferiu pedir explicações antes de tomar qualquer medida mais drástica.

Mais informações no Sinjorgran
Fone: (67) 3422-5540
E-mail: sinjorgran@gmail.com
Endereço: Rua Benjamin Constant, 1735, Jardim Faculdade, Dourados-MS, CEP 79824-120

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

ELENCO DE A TEIA - NOVA SÉRIE TELEVISIVA

DOURADOS/MS: A TV Globo apresenta elenco da série A TEIA com estreia prevista para o dia 28 de janeiro, logo após BBB 14. Com autoria de Carolina Kotscho e Bráulio Mantovani, direção de núcleo e geral de Rogério Gomes, o Papinha, e direção geral de Pedro Vasconcelos,  A TEIA tem um assalto real como ponto de partida para a trama sobre uma longa investigação que envolve diferentes agentes da Polícia Federal em vários estados do Brasil, duas perigosas quadrilhas rivais e até mesmo policiais civis. 

Abaixo apresentação do perfil de cada personagem dividido em núcleo:

NÚCLEO JORGE MACEDO

Jorge Macedo (João Miguel) – Um policial incorruptível, dedicado e obstinado por descobrir a verdade. Criativo, é capaz de manipular as regras sem quebrá-las. Avesso a câmeras e holofotes, gosta mesmo é do jogo da investigação.

Áurea (Denise Weinberg) – Mãe de Jorge Macedo e de Eduardo. É uma mulher de personalidade forte, vive apartando as brigas dos filhos e carrega a culpa de ter sido obrigada a deixar Macedo para trás quando jovem.

Eduardo (Daniel Warren) – Meio-irmão mais novo de Jorge Macedo é fruto de um relacionamento extraconjugal de Áurea com um político. De caráter duvidoso, vive à custa da mãe.

Isabel (Ana Cecilia) – Esposa de Jorge Macedo e mãe de Paula. Apaixonada pelo marido sente o desgaste da relação com a mudança dele para Brasília e cobra que ele seja mais presente na educação de Paula.

Paula (Aline Peixoto) – Filha de Jorge Macedo e Isabel. Vive com a mãe em Fortaleza.

Walter Gama (Carlos Miele) – Namorado de Áurea, é dono de uma loja de carros importados, que usa como fachada para contrabando.

NÚCLEO BARONI

Marco Aurélio Baroni (Paulo Vilhena) – Filho de uma família de classe média alta, em Curitiba, Baroni estudou Engenharia, mas não chegou a concluir o curso. É muito inteligente, competente e sedutor e transita com igual desenvoltura no submundo do crime e na alta sociedade. Namora Celeste e trata Ana Teresa como se fosse sua filha.

Celeste (Andréia Horta) – Amante de Baroni, é mãe de Ana Teresa e ex-mulher de Ney.

Ana Teresa (Nathalia Costa) – Filha de Celeste e Ney, convive mais com Baroni do que com o próprio pai.

Ney (Gustavo Machado) – Pai de Ana Teresa, ex-marido de Celeste e ex-parceiro de cela de Baroni. É o típico bandido ‘pé-de-chinelo’.

Wanda (Inês Peixoto) – Tia e cúmplice de Baroni.

Suzane (Juliana Schalch) – Ex-viciada e parte da quadrilha de Baroni.

Letícia (Arieta Correa) – Primeira mulher de Baroni, tem um filho pequeno de outra relação, mas que Baroni trata como seu.

Rosa (Gisele Fróes) – Mãe de Baroni.

NÚCLEO POLÍCIA FEDERAL

Eudes Andrade (Luciano Chirolli) – Superintendente da Polícia Federal em Brasília, é ele quem designa Macedo para assumir o caso do assalto ao aeroporto. É duramente criticado por sua atitude.

Nestor Muniz (Roney Facchini) – Delegado da Polícia Federal em Brasília, perde a oportunidade de chefiar as investigações do assalto ao aeroporto para Macedo.

Germano (Angelo Antonio) – Agente da Polícia Federal em Porto Alegre e braço direito de Macedo.

Libânio (Fernando Alves Pinto) – Agente da equipe de Macedo.

Taborda (Michel Melamed) – Agente da Polícia Federal, foi remanejado junto com Libânio para ajudar no caso de Macedo.

NÚCLEO QUADRILHA

Charles (Júlio Andrade) – Amigo e braço direito de Baroni, é divertido e o menos violento da quadrilha.

Oliveira (Mario Bortolotto) – Chefe da antiga quadrilha de Baroni, é pai de Miltinho. É um bandido experiente e cruel.

Miltinho (Gabriel Manita) – É filho de Oliveira e integrante da nova quadrilha de Baroni.

Cabeleira (João Baldasserini) – Bandido foragido em São Paulo, que se junta à quadrilha de Baroni.

Grilo (Daniel Kronenberg) – Bandido da quadrilha de Baroni.

Clayton (Cassiano Carneiro) – Bandido, informante da Polícia Civil.

Grego (Roberto Birindelli) – Piloto e chefe do tráfico de armas na região sul do país.

NÚCLEO AEROPORTO DE BRASILIA

Queiroz (Marat Descartes) – Policial civil, amigo e ex-parceiro de Jorge Macedo na Civil.

Joel Aragão (Heitor Goldflus) – Segurança da Infraero no aeroporto de Brasília.

Imagens: TV Globo e internet

domingo, 19 de janeiro de 2014

SERRA PELADA - UMA HISTÓRIA DE AMOR, PODER E RIQUEZA

Da assessoria/Rede Globo

DOURADOS/MS: Depois do sucesso de crítica e público de Amores Roubados, a TV Morena/TV Globo, estreia nesta terça, logo após Big Brother Brasil 14, “SERRA PELADA – A Saga do Ouro” com Juliano Cazarré, Júlio Andrade, Wagner Moura, Matheus Nachtergaele e Sophie Charlotte nos principais papéis.

Das telas do cinema para a televisão, Serra Pelada, de Heitor Dhalia, recebe nova montagem e edição. ‘SERRA PELADA – A Saga do Ouro’, com estreia prevista para o dia 21 de janeiro, mostra a viagem de dois amigos de infância, Juliano (Juliano Cazarré) e Joaquim (Júlio Andrade), que saem de São Paulo rumo ao Pará em busca do sonho do ouro.

A amizade e a cumplicidade ajudam na mudança, mas a ambição e a obsessão por riqueza pode mudar tudo. A minissérie apresenta a relação humana de dois homens e seus anseios. Joaquim é um sonhador e seu maior desejo é se tornar rico para que seu filho não cresça nas mesmas condições que ele.  Na esperança de mudar de vida, ele deixa sua esposa grávida, em São Paulo, e parte com o amigo na promessa de voltar logo e com muito dinheiro. Mas a ganância e a realidade do garimpo mudam seus planos e ele leva anos até retornar para casa.

Apesar de amar imensamente a família e desejar estar ao lado deles a todo o momento, são muitos os motivos pelo qual Joaquim demora a retornar, grande parte deles causado por Juliano. Ex-boxeador que constrói inimigos em São Paulo, o que o ajuda a abandonar tudo rumo a Serra Pelada, Juliano é impulsivo e de pavio curto. Inicialmente ele se mostra divertido e muito fiel ao amigo, mas o lado ambicioso e violento logo vem à tona e ele se torna um gângster da região.


Mas a principal batalha de Juliano é conquistar Tereza (Sophie Charlotte). De beleza marcante, ela é noiva de Carvalho (Matheus Nachtergaele), um poderoso fazendeiro local. O desafio de possuir a mulher de um dos homens mais poderosos do Pará atrai Juliano, capaz de fazer o que for preciso para tê-la em seus braços.

Ambição, desejo, poder, riqueza e paixão são alguns dos sentimentos que tomam conta da personalidade de Juliano. Apesar de logo perceber a mudança do amigo, Joaquim só o deixará quando ele se tornar alvo do companheiro, que tira sua autonomia do negócio, inicialmente administrado pelos dois.

Quem aproveita a situação é Lindo Rico (Wagner Moura), rival mais perigoso de Juliano. De temperamento violento e explosivo, ele envenena Joaquim contra o gângster e causa a discórdia entre os dois para subir na hierarquia do garimpo. Sua cobiça vai além do dinheiro, ele quer o poder absoluto sobre Serra Pelada e, para isso, é capaz de tudo.

O garimpo

Localizada no Pará, a 35 quilômetros da cidade de Curinópolis, Serra Pelada ficou conhecida por todo o país, em 1980, por se tornar o maior garimpo a céu aberto do mundo moderno, de onde foram extraídas cerca de 30 toneladas de ouro. O complexo, que abrange uma área aproximada de cinco mil hectares, se tornou o lugar mais cobiçado entre os brasileiros, naquela década. A notícia de que havia ouro em Serra Pelada atraiu 30 homens em 10 dias. Em um mês, eram mais de mil.

As histórias dos que ficaram ricos da noite para o dia deram fama ao garimpo. Dos 100 mil que se acotovelaram nos anos 80, cerca de oito mil ainda vivem no local com o sonho de enriquecer com a descoberta do ouro. Serra Pelada representou a maior concentração de trabalho manual desde a construção das Pirâmides do Egito, mas com uma diferença: os garimpeiros construíram uma pirâmide de cabeça para baixo.

‘SERRA PELADA – A Saga do Ouro’ tem direção de Heitor Dhalia e direção de núcleo de José Alvarenga Júnior. Com estreia prevista para o dia 21 de janeiro, após ‘BBB 14’, a minissérie, em quatro capítulos, aborda de forma mais intensa as relações humanas dos personagens com cenas recheadas de romance e paixão.

Para mais informações acesse www.redeglobo.com.br/imprensa e assista ao clipe oficial aqui.

sábado, 18 de janeiro de 2014

AMORES ROUBADOS: PÚBLICO REJEITA FINAL DE MINISSÉRIE

"Eu não quero o teu corpo, eu não quero a tua alma, eu só quero uma parte nesse prazer, a parte que não me pertence..."


DOURADOS/MS: Há tempos uma minissérie não gerava tantos comentários e audiência, como vista em “Amores Roubados”. Quando estreou no dia 06 de janeiro, muitas pessoas estavam grudadas na tela da Globo, mais pela curiosidade sobre o fim do casamento do Cauã com a Grazi do que com a história em si. Misturando ficção com realidade.

Particularmente, o primeiro capítulo me seduziu mais pela fotografia de Walter Carvalho, um cenário belíssimo, cenas impressionantes de ação, diálogos inteligentes, trilha sonora inspiradíssima e pela Dira Paes dando show de sensualidade. Muita gente ficou pasma ao vê-la totalmente despida enquanto o galanteador, Leandro, permanecia vestido com uma camisa vermelha. Falha técnica, ou todo amante usa essa tática pra fugir? Vai saber.

Imagem: TV Globo
A minissérie foi muito boa, extraordinária, prendeu a atenção do público. Mas infelizmente no último capitulo o que se via em todas as redes sociais, foi repulsa pelo desfecho do sommelier. “Começou num gás para terminar sem pé nem cabeça”, disse uma internauta.

Já outro internauta afirma na página da Globo no facebook, que o final foi muito ruim, tudo estava indo bem até a morte do "Jaime". Depois disso, só uma emenda de final, deixando para o telespectador imaginar o que aconteceu com "João", a mãe de Leandro, e como "Isabel" voltou etc.

Vejo que as pessoas querem mesmo pão e circo, no meu ponto de vista “amores roubados”, além de um final patético, criou um, não chamaria de anti-herói, mas um mocinho as avessas que cativou o telespectador e que não estava de corpo presente do meio para o fim, mas o tempo todo estava lá, cada suspiro, cada suor derramado, lá estava nosso galã se fazendo presente.

Imagem: TV Globo
Os autores, George Moura, Sérgio Goldenberg, Flávio Araújo e Teresa Frota, supervisionados por Maria Adelaide Amaral, fizeram uma forte releitura de um clássico do início do século passado, a emparedada da rua nova. 

No livro Carneiro Vilela deixa visível a frágil presença da autoridade pública na regulação da vida civil. Na telinha vimos aquele sujeito que dita regra porque tem dinheiro. Mostrou-nos o preconceito contra as mulheres que mesmo com tanto luxo, necessita de carinho, atenção e independência.

Infelizmente a minissérie não foi concebida para o grande público, que deseja qualidade, mas com “estórias” tipo água com açúcar, com desfechos claros, sem incógnitas, que dê prazer sem esforço. Nesse trabalho os autores, fizeram o telespectador pensar. É assim com os livros. A gente lê e faz uma analogia com a vida real.

Essa é uma história, praticamente desconhecida da nova geração, o romance de Carneiro Vilela, baseia-se numa lenda urbana centenária no Recife, a da jovem desonrada, que foi emparedada viva pelo pai, e serviu de desculpa para descortinar uma sociedade rígida, hierárquica e hipócrita nos meados do século XIX.

Entretanto, mesmo com um fim indesejado por muitos, nada apaga o inspirado trabalho de todos os envolvidos, principalmente da belíssima direção de José Luiz Villamarim que deu vida  a um história rica de elementos que nos faz pensar, que o amor e o ódio estão separados por uma linha tênue da normatividade de uma sociedade hipócrita.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

UFMS ABRE PROCESSO SELETIVO PARA MESTRADO EM COMUNICAÇÃO

Profissionais da área de comunicação de todo país já podem se inscrever no processo seletivo para Mestrado em Comunicação - área de concentração Mídia e Representação Social da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS

DA ASSESSORIA/SINJORGRAN
Imagem: internet

DOURADOS/MS: Estão abertas, no período de 15 a 31 de janeiro de 2014, as inscrições para o Processo Seletivo ao Mestrado em Comunicação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS. Os interessados devem se programar, pois o processo é desmembrado em cinco etapas e uma delas exige a apresentação do anteprojeto de pesquisa no ato da inscrição. O edital com todas as informações já está disponível no site www.mestradocomunicacao.ufms.br.

As etapas de avaliação – suficiência em língua estrangeira, anteprojeto de pesquisa, prova escrita, análise de currículo e entrevista – acontecerão de 13 a 28 de fevereiro. Serão aceitos candidatos que tenham concluídos quaisquer cursos de graduação, desde que apresentam o anteprojeto dentro de uma das linhas de pesquisa do curso. O Valor da inscrição é de R$ 100,00.

Este será o quarto processo seletivo do Programa que oferta dez vagas e funciona no período matutino. O coordenador, professor Mario Luiz Fernandes, destaca que apesar de recente, o curso já vem se consolidando entre os mestrados em Comunicação da região Centro-Oeste, considerando a procura ocorrida nos três primeiros processos. Também no site do Programa, o candidato encontrará a bibliografia recomendada para a prova escrita.

Contato e mais informações: mestradocomunicacao.cchs@ufms.br

Fone (67) 3345-7644

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

DICAS DE LIVROS ESSENCIAIS PARA O ATOR 04

DOURADOS/MS: Em nosso finalzinho de férias, continuamos a nossa dica de livros essenciais para atores e vamos viajar pelo movimento do corpo através da dica da professora Christiane Araújo que é mestranda em Educação na Universidade católica Dom Bosco, Bolsista PROSUP/CAPES, pós-graduada em Arte integrativa pela Universidade Anhembi Morumbi SP. Graduada em Dança pela Faculdade de Artes do Paraná. Atualmente é professora da UEMS no curso de Artes Cênicas e dança, e de Artes Cênicas da Universidade Federal da Grande Dourados.

Arquivo: Christiane Araújo

São quatro livros, sendo dois de Lenira Rengel, o Dicionário Laban e Cadernos de Corpo e dança.

O Dicionário Laban. São Paulo: Annablume, 2003, é super fácil de encontrar, basta clicar aqui e ter sempre em mãos dicas valiosas do mestre Laban que afirma: “Movimento é, por assim dizer, arquitetura viva – viva no sentido de troca de localizações assim como de troca de coesão. Esta arquitetura é criada pelos movimentos humanos e é constituída por trajetórias que traçam formas no espaço." (Laban, 1966, p. 05).

Já o Cadernos de Corpo e Dança: os temas de movimento de Rudolf Laban (I-II-III-IV). São Paulo: Annablume, 2006, você encontra aqui já chega, chegando, ao dizer que a expressão do corpo por meio da dança tem história e é um documento parte da cultura e da sociedade. A dança é feita de muitas danças: as danças sagradas (muito antigas em homenagens aos deuses, à natureza), as ritualísticas (as dos orixás, as indígenas), as danças clássicas (o balé, as indianas), as danças de salão (forró, funk, valsa), as danças populares (frevo, maracatu, bumba-meu-boi), as danças de rua (breaking), só para citar alguns exemplos.   

A terceira indicação é o livro da escritora Christine Greiner, O corpo: pistas para estudos indisciplinares. São Paulo: Annablume, 2005 que você encontra aqui. Este livro é voltado para auxiliar aqueles que iniciam seus estudos sobre o corpo. Conciso e objetivo, apresenta uma completa e atualizada série de referências sobre o assunto, fugindo da obviedade irritante da qual padece boa parte das introduções temáticas. Christine Greiner, professora de pós- graduação da PUC/SP, mapeia desde as pioneiras obras com enfoque filosófico e histórico até as tendências recentes dos chamados estudos culturais (cross-cultural studies). (orelha do site saraiva.com.br)







E finalizamos com o livro Linguagem da Dança – Arte e Ensino. São Paulo: Digitexto, 2010, de Isabel A. Marques e de acordo com a professora Christiane é o livro considera sua bíblia na prática da dança. Nele, Isabel Marques sistematiza os seus últimos 15 anos de atividade docente, artística e de pesquisa. Um olhar sobre a dança e a educação atravessadas pelos princípios de Rudolf Laban e a proposta metodológica da Dança no Contexto. Uma reflexão sobre a dança e suas interfaces com a arte, o ensino e a sociedade. 

Essa publicação foi contemplada pelo Prêmio FUNARTE de Dança Klauss Vianna 2009 e indicada para concurso na Rede Municipal de Ensino de São Paulo. Infelizmente não encontramos leitura online, mas se você tem interesse basta acessar aqui e adquirir um exemplar.

Agora é só colocar o corpo pra bailar enquanto exercita o cérebro. 

Boa leitura a todos. 

Até a próxima.


sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

DICAS DE LIVROS ESSENCIAIS PARA O ATOR 03 (parte 2)

DOURADOS/MS: Como prometido, segue dicas de leitura do professor Claudio Sorondo. Hoje será a vez de Jacques Marie Émile Lacan, psicanalista que nasceu em Paris no dia 13 de abril de 1901 e morreu em Paris no dia 9 de setembro de 1981.
Imagem: internet

Enquanto o pai, Alfred Lacan, não era intelectual, sua mãe, Emile Baudry, deu ao filho uma educação calcada na cultura cristã e no misticismo.

Mesmo não renegando a cultura religiosa recebida, Jacques Lacan, abandona toda a crença em Deus e toda participação na prática cristã. Isso fica claro, ao retirar o prenome Marie da pronúncia de Jacques.

Lacan estudou no Colégio Stanislas. Em 1926 se forma em medicina e se se especializa em psiquiatria. Paralelamente estudava literatura e filosofia e se aproximou do movimento surrealista. Fez amizade com René e Salvador Dali, encontra Breton, lê os trabalhos de Pichon, em quem admira um novo mestre da língua.

Dois dos grandes mestres do jovem Lacan foram: Henri Wallon (e sua teoria do estágio do espelho); e Alexandre Kojéve (nos seus comentários sobre Hegel).

Revoltado com o crescimento nos Estados Unidos da escola da “Psicologia do Ego” resolveu dirigir seus estudos para uma releitura de Freud.

Lacan é um autor polêmico. Para alguns teóricos é considerado o maior psicanalista depois de Freud, ou até mesmo do seu porte; para outros, a teoria lacaniana é um retrocesso da psicanálise, um desvirtuador da teoria freudiana.

Amado ou odiado, Lacan utilizava-se da linguística de Saussure, de Jakobson e Benveniste e da antropologia estrutural de Lévi-Strauss, tornando-se importante figura do Estruturalismo. Mais tarde  encaminha-se para a Lógica e para a Topologia. Seu ensino é primordialmente oral, dando-se através de seminários e conferências.

Somente em 1966 reúne em um único volume os seus Escritos. Em 1967 propõe a criação do “passe”, que seria um dispositivo regulador da formação do analista. Em 1980 ele anuncia a dissolução da EFP e funda em outubro a Escola da Causa Freudiana.

sábado, 4 de janeiro de 2014

DICAS DE LIVROS ESSENCIAIS PARA O ATOR 03 (parte 01)

Por: Claudio Sorondo

DOURADOS/MS: Olá gente, para esta semana a nossa dica de livros essenciais para o ator veio do Professor Claudio Sorondo, Doutor em Letras (Teoria da Literatura) pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" - Campus de São José do Rio Preto-SP (1999). Professor Adjunto II da UFGD - Universidade Federal da Grande Dourados.

Sorondo afirma que ele não tem um livro que serve de base para atores e sim, autores, tais como: Lacan, Freud, Foucault, Bakthin, entre outros, “para mim o teatro é "Linguagem". No entanto, cada vez menos as pessoas exercitam suas habilidades de linguagem”, disse ele.

De acordo com o professor, o melhor livro para o ator é praticar constantemente todas as linguagens envolvidas no teatro e não se filiar a vertentes excludentes e que se intitulam de vanguarda ou experimental.  Para ele, muitas são deficientes e frágeis. “Se torna claro essas folhas e deficiências para quem tem muita experiência em artes cênicas”, finaliza Cláudio.

como visto no primeiro parágrafo, são vários autores indicados, então, decidimos dividir em diferentes post. Começaremos com Freud.
Imagem: Internet


Como todos conhecem, ou já ouviram falar, Sigmund Freud, nasceu em Freiberg, na Moravia, atual República Tcheca, no dia 6 de maio de 1856 e faleceu em Londres, em 23 de setembro de 1939, foi um neurologista austríaco e fundador da Psicanálise.

Desde cedo Freud demonstrou certa obsessão pela sexualidade, o que se percebe na sua primeira pesquisa publicada, um estudo sobre órgãos sexuais de enguias - "Observações sobre a configuração e estrutura fina dos órgãos lobados das enguias descritos como testículos" -, trabalho realizado no Laboratório de Zoologia Marinha de Trieste, em 1876, viés que marcaria suas preocupações na teoria psicanalítica por ele criada posteriormente.

Mais tarde, com interesses pelo inconsciente e pulsões, entre outros, foi influenciado por Charcot e Leibniz, abandonando a hipnose em favor da associação livre. Estes elementos tornaram-se bases da Psicanálise.

Freud, além de ter sido um grande cientista, foi também escritor (Prêmio Goethe, 1930), possui o título, assim como Darwin e Copérnico, de ter realizado uma revolução no âmbito humano: a ideia de que somos movidos pelo inconsciente.
Imagem: soebooks


AS PRINCIPAIS OBRAS DE FREUD

  1. Estudos sobre a Histeria (1895);
  2. A Interpretação dos Sonhos (1899);
  3. Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade (1905);
  4. O Inconsciente (1915);
  5. Introdução à Psicanálise (1916-1917);
  6. Psicologia das Massas e Análise do Ego (1923);
  7. Psicanálise e Teoria da Libido (1923);
  8. Neurose e Psicose (1924).
  9. Em 1905 aparece o seu estudo mais controverso, no qual Freud apresenta a teoria que afirma que a repressão da sexualidade infantil está na origem de neuroses em adulto (de que o complexo de Édipo é um exemplo). Formulou os conceitos de «id», «ego» e «superego». As suas teorias levaram a uma maior aproximação ao tema da sexualidade. A partir dele, os comportamentos antissociais são compreendidos como um resultado, em muitos casos, de forças inconscientes.
Aqui você encontra as obras completas de Sigmundo Freud, em 23 volumes.  Detalhe, totalmente de graça. 



sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

DE MANEIRA DESCONTRAÍDA A “RIMA DE QUINTA” DIVULGA CULTURA HIP HOP NAS PRAÇAS DE DOURADOS

Rima de Quinta é uma vertente do projeto uni-versos, têm a intenção de unir versos descrevendo nosso universo periférico e seu objetivo é a interação musical e o fortalecimento da cultura Hip-Hop


No segundo dia de 2014, andei por vários locais de Dourados e, no final do dia cheguei em casa cansado. Antes de brincar com minha cachorra, resolvi verificar as páginas das redes sociais para encontrar algo interessante ou até mesmo ler as asneiras ditas por tanta gente que mal começou a vida e já pensa nos dissabores como se fosse à última coisa que existisse no mundo.

Eis que me deparo com um convite feito a terceiro sobre o movimento “Rima de Quinta”. O convite veio da minha amiga e colega de estudos, Tábita Oliveira. Na hora pensei em publicar algo no blog, mas como não sabia nada do projeto entrei em contato com ela que me jogou num turbilhão de informações.

A princípio, com base nas informações passadas por ela, me senti a vontade para escrever, mas Tábita me colocou no caminho virtual Senkapuz, ou melhor, Fernando Rodrigues Pinto, rapper desde 1995, paulistano de Diadema. “Paulista de criação, pois minha adolescência foi em Piracicaba interior de São Paulo. Eu sou um jovem de 33 anos”, diz Senkapuz.

Imagem: facebook/rimadequinta

Não podia deixar passar em branco o que significava “Senkapuz” para o movimento. De acordo com o ele, “capuz é o assessório usado por marginais em ações criminosas, então estou de cara limpa, sou considerado marginal pelo preconceito e venho dar voz aos marginalizados. Sem máscara, represento o grito do excluído, do pobre, do órfão, do negro, e do menos favorecido” disse Fernando.

Depois de nossas apresentações cordiais na rede social, despejei várias perguntas ao meu novo amigo. Acho que ele deve ter ficado assustado. Mas estava curioso pra saber do que se tratava “Rima de Quinta”.

Logo recebi muitas respostas interessantes sobre o mundo hip hop, e como foi idealizado o projeto. De acordo com Fernando Senkapuz, o movimento “Rima de Quinta”, é um projeto idealizado por ele, Max Dante, Roberto de Almeida e Alexandre Bife, teve início no final de abril e começo de maio de 2013.  A razão do nome foi pelo dia dos encontros semanais para estudos e pesquisa. Sempre as quintas-feiras.

A princípio o projeto iniciou com cinco m.c's, alguns já trabalhavam na composição das músicas. De lá para cá vários jovens curiosos e outros interessados, tem participado dos encontros. De acordo com Fernando Senkapuz, houve encontros com mais de 50 jovens aglomerados para participar ou curtir as rimas.

 O evento é uma vertente do projeto uni-versos, “têm a intenção de unir versos descrevendo nosso universo periférico e seu objetivo é a interação musical, ou seja, a musicalização, a melhora da dicção e oratória além do fortalecimento da cultura Hip-Hop”, disse Fernando Senkapuz.

Os primeiros encontros foram nas instalações da "Casa Dos Ventos". De lá pra cá, o grupo já passou pela Praça Antonio João, Parque dos Ipês, Praça do Cinquentenário, Praça do Parque Alvorada, Parque do Lago, DCE/UFD e pela ADUF – Associação dos Professores da UFGD.  

Durante os encontros itinerantes são propostos dinâmicas rítmicas, jogo de palavras rimadas, batalhas temáticas sobre assuntos relevantes como política, meio ambiente, cultura e batalhas livres, valendo-se da criatividade dos participantes.
Imagem: arquivo pessoal facebook/Lilian Sarat

Para Fernando Senkapuz, a ideia é fazer um registro em CD e DVD do material apresentado nas quintas. “Ainda não dispomos de recursos básicos, como microfone ou caixa de amplificação, contamos com a boa vontade de cada participante e do bom e velho improviso, por isso a dificuldade da captação de material”, conclui ele.

O projeto é aberto para todos os públicos dispostos ao desafio. Fernando Senkapuz acredita que para crianças, talvez seja mais difícil, mas não impossível, por exemplo, a filha e a sobrinha dele se divertem improvisando.

NO QUE CONSISTE A RIMA DE QUINTA

Os 'Mc's'(mestre de cerimônia) ou participantes desenvolvem juntos dinâmicas de musicalização e rimas para a melhor interação musical a qual muitas vezes produz o próprio instrumental ou "Beat's" para rima com a boca, conhecido também como beat box, palmas, tapinhas pelo corpo, ruídos ou ainda utilizando qualquer coisa que possa interagir com o ritmo, instrumentos musicais, tais como, pandeiro e carrol.

A rima de improviso é missão do M.C, elemento fundamental da cultura Hip-Hop que tem como base quatro pilares, a discotecagem (Dj), a break dance (b.boys e b.girl), a pintura artística de protesto (grafite) e a rima escrita ou de improviso do M.C.

Para divulgação dos trabalhos, o grupo escolhe um local diferente toda semana. “Alguns locais já são conhecidos por terem várias edições do evento”, disse Fernando Senkapuz.
Imagem: internet

O grupo atual é responsável por toda dinâmica do movimento. Para Fernando Senkapuz, quando se faz necessário, ele se responsabiliza pelos ofícios. Há outros que fazem a parte da criação e todos divulgam nas redes sociais e no famoso boca a boca.

Atualmente o grupo conta com Fernando Senkapuz, Alef Rafesh, Marina Vernal, Evelin, Radesh, Max, vários colaboradores e simpatizantes do movimento.

Fernando Senkapuz afirma que Alef Rafesh, sempre cria os eventos no grupo. “É um menino muito ativo no movimento e inclusive voltou a estudar para melhorar o vocabulário nas batalhas de rima”, afirma ele.

Marina Bernal é técnica em enfermagem na cidade de Caarapó, vem toda quinta para participar e representar na rima. Homens e mulheres de diferentes faixas etárias realizam debates interessantes, garantindo assim, boas risadas.

O movimento não passa o famoso “chapéu”, mas as pessoas interessadas em ajudar é só procurar o grupo.

SERVIÇO:

Onde: praças públicas de Dourados
Quando: todas as quintas
Horário: 19h ou a combinar
Público: todos os públicos. Menores com autorização dos responsáveis.