QUANTAS SAUDADES... MATÉRIA DA FACUL 30/08/2006

Fazer exercícios físicos é uma das maneiras mais baratas de prevenir doenças do coração e colesterol em adultos e crianças 

Até parece brincadeira, mas tirar um tempo para cuidar do próprio corpo tem sido tarefa difícil para pessoas que vivem na correria do dia-a-dia. Em Dourados é comum ver nos parques pessoas de várias idades praticando exercícios. Muitas fazem por divertimento, andam com calçados inadequados, não procuram um médico para fazer uma avaliação das condições físicas que o corpo suporta. Outras passam a ter um cuidado maior quando descobrem que têm algum tipo de doença.

Para a professora de educação física e personal Trainning Maria da Penha, 35, a prática do exercício físico deve ser dinâmica e envolver grandes grupos musculares, como caminhar, correr, andar de bicicleta, nadar. Ela acredita que os exercícios, no qual há grande solicitação de força em pequenos grupos musculares, devem ser sempre evitados, pois aumentam a freqüência cardíaca e a pressão arterial, além de não melhorar a função cardiovascular.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) as pessoas devem fazer algum tipo de exercício físico pelo menos três vezes por semana para levar uma vida mais saudável. Algo nada impossível para o estudante de publicidade e propaganda Welton Fortes, 23, que sai às 10 e meia da noite da faculdade e vai direto para a academia fazer musculação. Ele acredita que essa é a única forma para aumentar a resistência do corpo e enfrentar o estresse do estudo e do trabalho. 

O fisioterapeuta Allan de Melo, 21, alerta que mesmo praticando exercício na madrugada é preciso fazer uma avaliação médica, se alimentar de forma correta, ter uma boa noite de sono e adotar um conjunto de atitudes, que significa viver de forma saudável. 

O melhor momento para a introdução de hábitos saudáveis de vida é desde criança, já que a pessoa cresce seguindo esse estilo de vida menos propensa às doenças. Esta é a chamada prevenção primordial, na qual se evita o aparecimento dos fatores de risco, ao invés de combatê-los depois de instalados. Portanto, as crianças devem ser orientadas nesse sentido, para que os possíveis problemas futuros possam ser evitados.