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domingo, 22 de dezembro de 2013

O MENINO DO PIJAMA LISTRADO

Desde 2006 desejava ler um livro chamado “o menino do pijama listrado”... mas não queria emprestado. Queria ter um. Sempre que encontrava um exemplar, era muito caro. O tempo passou e hoje, sete anos depois resolvi que era hora de adquirir.

Meu presente de natal chegou no dia 21 de dezembro, um ano depois que o mundo acabou. Abri o embrulho por volta das 12h. Desde então, comecei a ler e em quase 24 horas, exatos 22h30 minutos, terminei.  Pensa numa pessoa que chorou mais que viúva ao descobrir que o marido não deixou nada pra ela e sim, para a amante. O livro é lindo demais. Triste demais. Tudo é real demais.

Arquivo pessoal
Como afirma o USA Today, é um livro intenso e perturbador. Chega a beirar a perfeição em suas singelas linhas bem escritas. Saber que um ponto virou uma mancha que virou um vulto que virou uma pessoa que virou um menino (página 94) é chocante demais. Entender seu final apoteótico - pra mim é. É entender que vidas seguem. Que todos os dissabores retornam.

Quando ouvia sobre o livro era sempre com os mesmos adjetivos. É lindo demais! Dá vontade de levar pra casa aquelas crianças! Mas ninguém nunca disse o que realmente se passava e qual era o pano de fundo da história.

A SEGUNDA GRANDE GUERRA

Há várias versões sobre a segunda grande guerra. Em qualquer livro de história, pelo menos os mais importantes, estão lá os fatos, a trajetória de um cara baixinho, de bigodinho esquisito fazendo esquisitices com os judeus. Até parece que já se esgotaram todas as tentativas de explicações sobre os acontecimentos.

Entretanto, cada vez que a gente lê sobre Auschwitz, surge um fato novo. Um olhar diferenciado para todo aquele horror. Só de pensar que foi um humano que acometeu tudo aquilo em nome de uma “limpeza” racial dói demais. Não é uma dor física. É na alma. Neste instante você começa a perceber que tudo é pequeno demais. As amarguras que passamos não é nada. Menos que nada perante o holocausto.

Não estou aqui pra discorrer sobre a segunda grande guerra. Primeiro, porque sou totalmente leigo sobre o tema. Não ignorante.  Segundo, porque hoje estou focado nos dissabores do dia a dia de uma criança que vê o mundo numa ótica inversa dos campos de concentração... estou totalmente imerso nas linhas e entrelinhas dessa belíssima história que me faz mais forte e menos egoísta.

SERVIÇO:

O Menino do pijama listrado/John Boyne; tradução: Augusto de Pacheco Calil. - 1ª ed. - São Paulo: Companhia das Letras, 2013
Copyright. 2016 by John Boyne.

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