DIREITOS AUTORAIS

Algumas imagens que aparecem no blog são retiradas de sites externos. Se você possui os direitos de alguma dela e não quer que apareça neste blog, favor entre em contato, que prontamente será retirada. (Brena Braz)

domingo, 8 de dezembro de 2013

DE REPENTE, A VIDA

Da desistência. Da falta de aula podem surgir novos caminhos, novas amizades... reforçar carinhos, simpatias. Hoje (sábado – 07/12/13), José, Cássia, Ana e eu, ficamos perdidos numa manhã na fazendinha UFGD. Aproveitamos para trocar experiências, vivências que ficarão marcadas para sempre em nossas vidas.

A aula? Não teve. A galera antenada nas redes sociais viu em tempo a mensagem da professora: “travei novamente minha coluna, a aula de hoje esta cancelada. Remarcarei esta aula posteriormente. Por favor, quem ver este avise os demais. Curta este post, para eu saber quem viu”, assim ficamos sabemos da triste situação. Logo, essa galera não compareceu, mas o quarteto fantástico, que de fantástico não tem nada, se viu diante de um dilema: voltar para casa ou estudar. Optamos em papear sobre performance, intervenção e sobre filmes épicos e as bobeiras feitas apenas pra vender.

Rolou de tudo, de hotel Ruanda a X-men. De repente, Cássia e José tiveram a brilhante ideia de realizar uma intervenção no ponto de ônibus. Mas como fazer, o que fazer? Enfim, decidimos que teria que ser algo simples, que não chocasse tanto, já que não tínhamos a professora por perto.

Pela primeira vez, pelo menos pra mim, fizemos uma intervenção sem orientação... foi uma loucura, mas proveitosa. Como éramos quatro, cada dupla sentou numa ponta do banco do ponto de ônibus. assim, consistia a intervenção.  

Entretanto, faltava gente, já que na hora da decisão o coletivo passou. Ficamos cerca de 20 minutos a esperar, até que uma moça sentou entre nós e ficamos totalmente em silêncio. No outro ponto vários rapazes da agronomia e engenharia começaram a se aglomerar... uma ótima oportunidade.

A princípio travamos uma luta pelo tereré e lógico, ofensas pessoais, mas o que mais chamou a atenção foi o medo das pessoas. Muitas delas simplesmente nos ignoraram e nem sequer aceitou nosso bom dia.

Enfim, lá pelas tantas, um grupo de pessoas passou a jogar conosco. Ah, fomos chamados de malucos, doidos, pessoas que não tinham o que fazer. Sempre levamos na esportiva e evitamos qualquer tipo de ofensa a terceiro ou quando percebíamos que éramos ofendidos, saíamos à francesa.

A Ana Lúcia só sabia rir, o José travava lutas imaginárias, a Cássia era a apaziguadora dos conflitos e eu o leso que fazia de tudo para atrapalhar o marasmo das pessoas. Antes do meio dia já tínhamos feito um grupo de amigos que entrou no jogo, mesmo uma garota negra não aceitando que falássemos sobre negros.

A lição que tiramos de tudo isso é que o preconceito, o medo, a vergonha e a não aceitação do novo faz com que as pessoas saiam pela tangente. Mas acreditamos que fizemos a nossa parte, já que muita gente se sentiu incomodada e pensativa. Que venham mais intervenções nessa vida de gente grande!

Veja mais fotos em: clique sobre para abrir.






Um comentário:

  1. lindos.... é isso ai!!!! as artes cênicas mostrando para que veio!!!! estou muito feliz!!! abraços

    ResponderExcluir

Este blog é exclusivo para troca de ideias e só você é o responsável pelos comentários postados!