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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

VÔO 1122, PÉ NO CHÃO COM DESTINO: CUIABÁ

Nosso vôo saiu as 9h47 de Campo Grande no dia 11 de dezembro com destino a Cuiabá, mais precisamente para o SESC/Pantanal em Poconé para o  Encom (Encontro Comercial da RMT)

De repente meu relógio biológico apita, mas homem tem essa noia? Enfim, do meu lado direito, o grávido Diego, do outro lado, a grávida Ana Cláudia. Além de sofrer bulling tecnológico, tenho que ser ouvinte passivo do papo “bebê”. O Francisco chega ao mundo em abril, mas a Maria Clara dá as boas vindas em janeiro de 2014.

Me vejo entre papo sapatinho e parto normal. Ansioso com o tic tac martelando nos ouvidos, ou seria a pressurização do vôo? Sinto vontade de escrever, falta papel, falta caneta. Lá vai o mestre dos magos solicitar aos passageiros. Cutuca daqui, cutuca dali, salvo pela nossa querida “Paola Bracho”, ops, Carolina Nuñez.

De caneta em punho, o desejo de escrever passa como num passe de mágica. Pela primeira vez em uma companhia (gol) onde o lanche tem que ser pago. Valores pela hora da vida. vai ser caro assim lá no céu de Mato Grosso do Sul.

Como assim, não tem capuccino? Pare esse vôo, ela está grávida! Prestação de serviço no Brasil é ruim até no ar. De repente a aeromoça volta do fundo da aeronave a passos largo. Reparo que a nossa Paola saiu do Paraguai para tumultuar no corredor. Gente, essa menina anda mais que porco solto...

O vôo segue tranquilo. Percebo que a tal da cegonha viaja de gol. Em todos os lados, crianças a chamar pela mamãe, mas que droga, não vejo um papai. Será que a cegonha está entregando em escala e parou na da produção independente, ou as crianças curtem mais as mamães, já que elas são as progenitoras? Querendo ou não, são elas quem dá de comer, troca as fraldas sujas e por estar mais tempo por perto dos pirralhos tem preferência pela primeira fala.

Sei lá, só sei que as coisas estão coisadas. Ao fundo ouço alguém dizer: “preciso de um homem para matar as baratas voadoras lá de casa” e eu digo: eu também baby, preciso de um para cortar a grama, lavar o carro, jogar futebol por mim, pois essa vida de macho alfa, as vezes cansa. 

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