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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

COMO APROVEITAR O FIM DO MUNDO-Novo sériado da Globo

Enquanto você lê este texto, faltam exatamente alguns dias, algumas horas e pouquíssimos minutos para o fim do mundo. Pelo menos é o que diz a profecia maia e no que acreditam piamente nossos protagonistas, Kátia (Alinne Moraes) e Ernani (Danton Mello). Quer dizer, apenas Kátia. Mas isso não importa. Ela vai dar um jeito de convencê-lo também de que não há tempo a perder: 21 de dezembro chegará num piscar de olhos. Esse cara certinho da contabilidade e essa menina meio doidinha do departamento pessoal se encontram no escritório e formam um improvável casal. Tudo em uma divertida história de amor é claro, com dia e hora para acabar. ‘Como Aproveitar o Fim do Mundo’, seriado de Alexandre Machado e Fernanda Young com direção de núcleo e geral de José Alvarenga Jr., estreia dia 1º de novembro, quinta-feira, na Rede Globo, após ‘A Grande Família’.

Kátia e Ernani reúnem os desejos e anseios de quem se propõe a viver intensamente e de maneira diferente. “É a história de duas pessoas normais, vivendo em um mundo difícil. Uma comédia com pegada de sentimentos, relações escancaradas, saindo do lugar comum. E que, por ter data de vencimento, acaba trazendo uma certa melancolia”, conta José Alvarenga Jr. Ele aposta nesta mistura de elementos como o grande diferencial do seriado, que também tem participação de Nelson Freitas.

'Armagedom', 'apocalipse' ou 'o juízo final', seja o nome que for, é apenas um detalhe que não faz a menor diferença para Kátia. Ela tem Maia como sobrenome e isso já é motivo suficiente para embarcar na profecia de seus ancestrais. Mas não será preciso fazer nenhuma grande loucura. Com os dias contados, o momento de acertar as contas e aproveitar os pequenos prazeres da vida é agora. E já que o fim está próximo, nada melhor do que falar abertamente e revelar segredos sobre amor, sexo, trabalho, amizades, viagens, dinheiro, crenças e defeitos.

“Nós nos colocamos no lugar deles. E tentamos identificar, em nós mesmos, quais seriam as ‘pendências’ que gostaríamos de solucionar em nossas vidas. São relações malresolvidas e assuntos postergados, que mantemos guardados em nossas ‘gavetas’ de traumas. Procuramos então abrir essas gavetas, o mais honestamente possível. Quem não tem um ex com quem gostaria de acertar as contas? Quem não tem um ex-chefe que mereceria escutar umas verdades? Quem não tem sonhos eternamente adiados?”, explica Fernanda Young.

Diante de uma Kátia decidida e com sua lista de pendências para zerar até o derradeiro fim, Ernani terá experiências inusitadas com a mais nova amiga (namorada). De estoura r o limite de um cartão de crédito a beijar debaixo da chuva, ele vai viver situações jamais imaginadas. E, sem perceber, vai ajudar Kátia a encarar melindres pessoais e resolver outras questões também.

QUANDO OS OPOSTOS SE ATRAEM

O cenário é um escritório: salas de reunião, baias, diretoria. De um lado, Kátia (Alinne Moraes) no departamento pessoal. Esotérica, romântica e emocionalmente inconstante. Do outro, Ernani (Danton Mello), na área de contabilidade. Ateu, estressado e patologicamente prático. E, no meio do caminho, o cantinho do café, um relógio na parede marcando 10h12 e um encontro. Pronto! Para Kátia, 26 anos, libriana, bonitinha, mas meio esquisita, só pode ser coincidência, um sinal do fim dos tempos. Para Ernani, 30 anos, taurino, meio certinho, meio careta, isso não passa de maluquice. Uma maluquice interessante, até atraente. Talvez valha a pena escutar.

Ela entrega sua lista para ele, coisas a resolver, erros para consertar: mandar o professor de Química para aquele lugar, ter um diploma. Ela pede que ele faça sua lista também. Cinco minutos e nada. Previsível para um cara previsível. Ela sugere que eles estourem o limite do cartão de crédito no almoço. Ele sugere o restaurante chique da esquina. Algumas garrafas de vinho e os desejos de Ernani aparecem. Praticar um esporte radical, fazer amor debaixo d´água, pedir perdão à ex-namorada. Agora sim. Coincidências, conexões. E apenas alguns dias para explorá-las.

LIVRE, LEVE E SOLTA

Kátia não faz tipo. Tem personalidade e deixa sua marca em cada detalhe, da forma que se veste, se comporta, até a decoração de sua casa. É uma mulher exuberante sem vergonha de se mostrar. Para criar seu visual, muitas referências, imagens e informações. “Ela é como uma colcha de retalhos. Usamos como referência diversos elementos e um filme dos anos 90, com a Melanie Griffith. Também acrescentamos muitos acessórios, como colares africanos e pulseiras indianas, que representam seu lado mais místico, e contrastam com as saias pretas e blusas sociais com transparências que ela usa para trabalhar”, conta a figurinista Ellen Milet.

Suas combinações podem até ser estranhas, com vestidos curtos, botas de coturno e meias-calças, mas ela não se importa, sua roupa é o seu corpo, e Kátia não tem medo de mostrá-lo. “Ela é uma pessoa bem ousada. Se está de camiseta, a estampa será descontraída. Se está na praia, usará um vestido de renda. Não tem pudores, é livre”, descreve Ellen.

Com os cabelos longos e escuros, Kátia está sempre maquiada e tem os olhos bem marcados. “Todo dia de manhã, ela passa lápis nos olhos antes de sair para trabalhar, é uma característica dela. Pode não estar muito carregada, não usar sombra, mas sempre terá um tempo para passar o lápis”, diz Simone Batata, responsável pela caracterização do seriado.

Como Kátia não tem compromisso com o que é certo ou errado, usa o que gosta e da forma que julga melhor, seu apartamento não poderia ser diferente. Decorou o teto do seu quarto com um jardim de plástico, cobriu a cama de ferro com um crochê feito por ela mesma e ainda fez uma interferência na obra de arte exposta na sala. “Gosto muito de trabalhar essas sutilezas dos personagens, pensando no que eles fariam e como seriam as coisas em suas casas, até mais que móveis ou objetos teriam”, revela o cenógrafo Claudio Domingos.

MAIS DO MESMO

Ernani é o tipo do cara que passa despercebido. É travado, não tem muita vaidade, e, se pudesse, para facilitar, compraria todas as roupas de uma só cor. É todo certinho, mas não perfeitinho. Trabalha com o mesmo terno todos os dias, geralmente um número maior e com a calça sem fazer bainha. “Ele está sempre careta. Como não é uma pessoa nada criativa, isso acaba refletindo na maneira de se vestir”, conta Ellen.

Tudo dele é preto, branco e cinza. E, quando resolve combinar algo, arrisca logo o sapato, o cinto e o relógio. Comprometido com o emprego, nunca deixa a barba por fazer e usa o cabelo para trás, sem necessariamente estar alinhado. “Optamos por deixar o cabelo dele mais arrumado, de uma maneira que ficassem alguns fiozinhos soltos. Ele até tenta se preocupar um pouco com a estética, mas não consegue muito”, descreve Simone.

Fotos no site de imprensa www.redeglobo.com.br/imprensa

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