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terça-feira, 2 de outubro de 2012

AULAS DO MARCOS LÚCIO

Aula 01 – 15/03/2012
“TUDO COMEÇA COM UM TOMBO”
O que significa?

Paixão: sofrimento – dor – cair – tombar

Tombo: tomada de consciência
1º O que você achou da pré-convocação do Mano Menezes para as olimpíadas de 2012?
R.: Ao pré-convocar atletas jovens, muitos ainda não tão conhecidos do grande público, Mano Menezes dá uma peneirada e coloca a juventude para se fortalecer.
Para que o brilho das olimpíadas não fique apenas nas medalhas de prata e bronze, Mano convocou Ronaldinho do Neymar, entre tantas outras estrelas do futebol europeu. Acredito que ele souber selecionar as cabeças chaves para os jogos e conseguirá trazer o ouro para o Brasil.
2º O que você pensa do retorno do Gianechinni no teatro?
R.: não há muito para se comentar, pois é a profissão do cara, num momento ou outro ele teria que voltar ao trabalho. Como “estrela” ele aproveitou os holofotes para chamar a atenção do público e lotar o teatro.

3º O Brasil vai aplicar a Lei da Reciprocidade em relação à Espanha. O que você acha dessa tomada de decisão?
R.: O país ainda engatinha para a conquista de respeitabilidade lá fora. Está mais do que na hora de acordar e impor o mesmo tratamento recebido dos países ditos de primeiro mundo. Tem que haver um começo, um ponto de referência, que seja a Espanha então. Porque se os turistas brasileiros vão à busca de trabalho te muitos estrangeiros aqui de olho no comércio do sexo.

Depois de respondido as questões, o professor faz uma breve discussão e comenta: tudo isso que você disse está no senso comum. Quem o gabaritou para falar sobre algo que foge do senso crítico?

Aula 02 - 22/03/2012
Filme: “Obrigado por fumar”;

O professor entrega um texto sobre o filme e comenta sobre o que realmente a gente entendeu.
Há um comentário genérico na sala. Não anotei nada.

Aula 03 – 29/03/2012
exto: in princípio erat verbun (no princípio era a palavra)

Ao fazer uma análise do texto, o professor pergunta o que é ciência? R.: conhecimento dentro de outro conhecimento.

*Nada existe sem a mediação do verbo (palavra)

Pense numa coisa que não existe?
A partir do momento que você fala de alguma inexistência, você acaba dado vida a esse algo.
Primeiro vieram os mitos – explicação humana de algo que ele não consegue explicar.
Fenômeno?

Ciência: capacidade de abstrair – pensar as coisas a partir de um tema, de uma figura.
O que é o amor?
Porque o conhecimento científico é forte ( único conhecimento que tatá do real)
R.: porque ele produz bens.
Há uma investigação, método.

Os quatro cavalheiros do ateísmo. (procurar na internet sobre o assunto).
Todos os conhecimentos são igualmente válidos. A escolha de um conhecimento em detrimento de outro é meramente um ponto de vista.

No segundo texto: O MITO DA CAVERNA houve relatos em slide de como os fragmentos de Platão estão e são atualíssimos.

Texto três: QUE É IDEOLOGIA. Não anotei nada.

Aula 04 – 05/04/2012
A comunicação como interação
Alegria e tristeza – acima de tudo uma projeção.
Quem é você? Quem sou eu?
No fundo a gente mostra para as pessoas uma máscara, é muito difícil mostrar a essência. Isso é quase impossível.
Em slide apresentou os símbolo do teatro – alegria e tristeza.
Personagem (pessoa) vem de persona que é uma máscara.

AS FACES
Toda comunicação é feita de faces.
Relação do eu e o outro = interação.
“face” é a expressão social do eu individual.
É a imagem pública.
É a imagem pública construída.
“A imagem que eu construo não é minha”.

Para (re) lembrar
A) O texto é produto dos falantes; ele é construído conjuntamente. Aquilo que nós produzimos em textos é fruto da imagem. O outro é sempre o fator limitador das nossas falas.
B) Os interlocutores constroem, na interação, imagens.
C) Texto: caráter contratual e polêmica da comunicação.
Não é contrato formal, está implícito, está tácito. Contrato tácito.
Eu preciso considerar o outro na interação.
Todo mundo que constrói, constrói uma imagem.
Porque o texto contratual é polêmico?
Não respondi.
D) A mensagem não é apenas expressão do conteúdo? Ela é ideológica.
“A pesquisa é um processo”
EU(S)-------OUTROS(S) – há uma interação entre esses dois mundos.

PARA LEMBRAR SEMPRE: uma ideia surge de uma ideologia
E) Texto: ampliação do dizer na sociedade.
Significa que o dizer anda por si;
O conteúdo se amplia pela continuidade;
A gente está sempre redizendo algo;

Em resumo:
1) Comunicação é construção, modificação, transformação.
COMUNICAÇÃO – uma ação comum
Seja construtor, modificador ao escrever um texto.
Você tem que tomar cuidado ao escrever, tem que passar a mensagem, mas ela tem que vir com algo transformador.
Construir, transformar e modificar não é fácil.
Porque não é fácil?
Porque o ser humano precisa de mitos para viver, Platão é bem incisivo com o mito das cavernas.
*Todas as verdades são relativas. São construções humanas.

2) O uso de figuras e temas indica a ideologia presente no discurso: “não há fatos, apenas interpretação” (Nietzsche)
Otávio Paz, poeta:
“A resposta a um texto nunca deve ser uma interpretação. Deve ser outro texto”.
O texto é tudo aquilo que está na interação entre o eu e o outro.
Todo texto é produto de pessoas que só conseguem escrever porque existe o outro.
A sociedade nos impede de dizer o que pensamos.

Aula 05 – 12/04/2012 – faltei!
FILME: A vida de Galileu, de Joseph Losey, baseado na peça de Bertold Brecht
O filme é uma adaptação da peça de Bertolt Brecht, produzido nos anos de 1970. Mantém um tom dramático bastante didático. Trata-se de um excelente filme capaz de entreter não somente adultos, mas também jovens e talvez mesmo crianças (o fato desta versão ser legendada talvez dificulte um pouco o acesso aos mais novos).

Ficha técnica:
Gênero: drama/teatro épico
Diretor: Joseph Losey
Duração: 145 minutos
Ano de lançamento: 1975
País de origem: Inglaterra

ATIVIDADES DE REFLEXAO: OBSERVAR NO FILME
1) O telescópio de Galileu foi uma invenção dele? Como essa “descoberta” mudou a vida dele e a sociedade?
2) A classe dominante da época se incomodou com as descobertas de Galileu? Como era a difusão do conhecimento e da verdade?
3) Foi fácil para Galileu “difundir” suas ideias? Por que muitas pessoas da época se negaram a ver as evidências apresentadas por Galileu? Como explicar isso?
4) Havia liberdade de expressão na época de Galileu? Por quê?

Aula 06 – 19/04/2012
Relato do filme Galileu
Descobertas científicas;
Dificuldade de aceitar o novo;
Ciência x Filosofia;
A questão da verdade;
Hipóteses;
Baseado numa peça;
Usa metalinguagem de cinema e do teatral;
Sugestão: ler a peça de Bertold Brecht;
Historicamente Galileu provoca ruptura, aperfeiçoando algo que já existia;

Ao responder as questões é preciso levar em consideração;
1ª quem era Galileu e o que era a sociedade. A sociedade sofreu uma ruptura. Qual era o pensamento dominante na época e pensar o que Galileu fez?
Final do século XV e VVI era o pensamento da igreja católica.
Uma maneira de aceitar o mundo.
Começamos a ver as coisas de um novo mirante.
Galileu ajudou a provocar mudanças.
Surgiu à nova ideia, o heliocentrismo.
O que é heliocentrismo? Significa que o sol é o centro do universo.
O que estava em jogo na época era a questão da verdade.
O que é a verdade?
Hoje parece ser bobo, mas naquela época a igreja católica era quem dava o novo para as pessoas.
Galileu mostrou que eram muito fortes suas ideias. Todos nos sabemos ao lidarmos com a questão da verdade. Lidamos com as visões.
As invenções de Galileu não interferiram na maneira de agir na nova visão de mundo.
Todos os ideais da igreja católica, começou a se fragmentar e o home começou a ver e ter outras visões da verdade.
“Hoje acredito em Deus, mas também na internet”.
A igreja se incomodou na época, pois uma ideia tinha que passar primeiro por uma análise da igreja para ser posta em prática.
Suas ideias só se tornam verdadeiras, se seus pares acreditarem. Não basta apenas por na internet. É preciso seguidores.
Na época de Galileu o discurso da igreja impedia que os conhecimentos científicos chegassem a todos.
A igreja impunha sua verdade pela força. Hoje não é diferente, a mídia nos bombardeia o tempo todo com comerciais quem induz a compra.
Para Galileu não foi fácil difundir suas ideias. As sociedades não conseguiam, porque simplesmente não viam. Não estavam preparadas para absorver essas novas ideias.
Uma única visão de mundo: a gente não vê o mundo como ele realmente é.
O discurso científico veio para abrir várias visões de mundo.
A ciência tenta mostrar que o mundo é complexo, muito mais difícil.
Não havia liberdade de expressão na época.
O professor diz: Não tem muitas ilusões da vida, acredito que todos tem uma visão fantástica, não acredito que muitos vão desenvolver. “Porque ainda tem uma única visão de mundo”.
Para transgredir é preciso ser desobediente. O que é desobedecer? Transgredir, infringir, uma regra, na oportunidade de obedecer, desobedece.
A desobediência pressupõe a obediência. O escritor desobediente é aquele que conhece as regras de leitura.
Ser desobediente, mas não pode ser indisciplinado.
O cientista disciplinado consegue avançar.
Indícios de indisciplina: falta de concentração, incapacidade de pensar, de ler,

SUGESTAO: se dispuser à pesquisa e for disciplinado, vale para todas as profissões.
Leitura é tão importante, ela nos faz ver o mundo com outros olhos, outras perspectivas.
Mudar um pouco da perspectiva de mundo através da leitura. Mas para mudar é preciso ler muito.
A inteligência não dá pra medir pelo simples fato da exposição.
A inteligência não tem nada haver com escola.
Jorge Amado diz:
“mulher bonita não precisa ser inteligente”. O que ele quis dizer com essa afirmação?

O professor apresentou um vídeo que consistia em contar quantas vezes os jogadores de branco trocam de bola entre eles.
Perguntou aos acadêmicos, quem tinha visto um urso passar por entre os jogadores. Ninguém tinha visto. E ele afirma que tudo passa por uma reeducação.
PARADIGMA: modelo imposto pela sociedade.
VIDEO: Como nascem os paradigmas – grupos de macacos enjaulados tentando pegar a banana no alto.
Temos que fazer uma leitura linguística, estralinguistica (uma interpretação do texto seja ele qual for)

AULA 7 – prova de todo conteúdo estudado em sala.

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