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sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

DICAS DE LIVROS ESSENCIAIS PARA O ATOR 03 (parte 2)

DOURADOS/MS: Como prometido, segue dicas de leitura do professor Claudio Sorondo. Hoje será a vez de Jacques Marie Émile Lacan, psicanalista que nasceu em Paris no dia 13 de abril de 1901 e morreu em Paris no dia 9 de setembro de 1981.
Imagem: internet

Enquanto o pai, Alfred Lacan, não era intelectual, sua mãe, Emile Baudry, deu ao filho uma educação calcada na cultura cristã e no misticismo.

Mesmo não renegando a cultura religiosa recebida, Jacques Lacan, abandona toda a crença em Deus e toda participação na prática cristã. Isso fica claro, ao retirar o prenome Marie da pronúncia de Jacques.

Lacan estudou no Colégio Stanislas. Em 1926 se forma em medicina e se se especializa em psiquiatria. Paralelamente estudava literatura e filosofia e se aproximou do movimento surrealista. Fez amizade com René e Salvador Dali, encontra Breton, lê os trabalhos de Pichon, em quem admira um novo mestre da língua.

Dois dos grandes mestres do jovem Lacan foram: Henri Wallon (e sua teoria do estágio do espelho); e Alexandre Kojéve (nos seus comentários sobre Hegel).

Revoltado com o crescimento nos Estados Unidos da escola da “Psicologia do Ego” resolveu dirigir seus estudos para uma releitura de Freud.

Lacan é um autor polêmico. Para alguns teóricos é considerado o maior psicanalista depois de Freud, ou até mesmo do seu porte; para outros, a teoria lacaniana é um retrocesso da psicanálise, um desvirtuador da teoria freudiana.

Amado ou odiado, Lacan utilizava-se da linguística de Saussure, de Jakobson e Benveniste e da antropologia estrutural de Lévi-Strauss, tornando-se importante figura do Estruturalismo. Mais tarde  encaminha-se para a Lógica e para a Topologia. Seu ensino é primordialmente oral, dando-se através de seminários e conferências.

Somente em 1966 reúne em um único volume os seus Escritos. Em 1967 propõe a criação do “passe”, que seria um dispositivo regulador da formação do analista. Em 1980 ele anuncia a dissolução da EFP e funda em outubro a Escola da Causa Freudiana.

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